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Como será o varejo para 2015?

Com o contínuo crescimento do m-commerce, que aumentou o índice de gastos online, estima-se que as vendas no comércio eletrônico no mundo tenham aumentado cerca de 20,1% em 2014. Os valores pela primeira vez superam US$ 1,5 trilhão globalmente e somente no Brasil, o faturamento é estimado em cerca de R$ 39,5 bilhões neste ano. Já para o ano que vem, os varejistas esperam ver um aumento de 17,7% nas vendas, um crescimento ligeiro, por conta do amadurecimento do mercado, chegando ao faturamento global de US$ 1,7 trilhão. Conforme os varejistas experientes ampliam seus horizontes para continuar expandindo seus negócios, o próximo ano irá fornecer bons lucros para quem desenvolver boas estratégias e abraçar o comércio além das fronteiras geográficas.
Com a aproximação de 2015, Marcelo Terrazzan, diretor comercial da Rakuten Brasil, destaca suas previsões sobre como a indústria global de varejo irá se desenvolver ao longo dos próximos 12 meses. “Os mundos do varejo e entretenimento, que no passado já estiveram separados, hoje estão firmemente integrados. Os consumidores atuais buscam uma experiência de compra que reflita seus gostos, tanto online como offline. Para proporcionar esta experiência, os varejistas têm diversificado cada vez mais a sua oferta, mas geralmente com serviços isolados. À medida que nos aproximamos de 2015, os varejistas estão trazendo essas ofertas juntas, sob uma única marca. Isso não só irá capacitar os lojistas a oferecer uma experiência melhor de relacionamento com os consumidores, como também irá desencadear uma enorme oportunidade de cross-sell e fortalecer a lealdade do consumidor em todo o ecossistema de varejo e entretenimento”.
As moedas digitais, segundo ele, também trarão modificações. Elas que foram motivo de inovação no varejo neste ano, pode-se esperar uma maior presença delas no ano que vem. “No entanto, a maior mudança provavelmente venha na consolidação da infinidade de métodos de pagamento já disponíveis para os consumidores. Será o ano do ‘vai ou racha’ para as moedas digitais. Este será o ano em que nós vamos descobrir se essas moedas vão sobreviver, cumprindo a promessa de uma moeda global, ou desaparecer devido à legislação e preocupações de segurança que limitam a aceitação pelos consumidores”. Caso elas sejam aceitas de fato e decolem, Terrazzan afirma que poderemos ver um impacto significativo sobre transações internacionais, um passo em direção a um mercado global.
Outro fator determinante será a maior atenção dos varejistas ao comportamento do consumidor, vide o aumento da migração desses para compras feitas pelo desktop para a busca de produtos nos dispositivos móveis. “Estima-se que cerca de 10% dos consumidores no Brasil usaram dispositivos móveis para fazer compras online neste ano. Com esta tendência ganhando força, espera-se ver mais varejistas investindo em ambientes de varejo móveis e marketing no próximo ano, em uma tentativa de capitalizar sobre este segmento de rápido crescimento. Este, por sua vez, gera maior adoção do omnichannel.”
Terá grandes chances de crescimento, ainda, o comércio além das fronteiras. Para o ano que vem, pode-se esperar maiores chances de as pessoas realizarem comprar com varejistas de qualquer lugar do mundo. “Isso abre caminho para que os comerciantes tenham acesso aos mercados em outros países e expandam seu alcance internacional. Para os varejistas, a entrada em novos mercados através de uma plataforma global oferece a oportunidade de crescimento significativo, particularmente para os pequenos negócios onde há menos potencial para crescer internamente”, ressalta o executivo. Assim como também será maior a influência das redes sociais nas jornadas de compras. “Nos EUA, estima-se que o social shopping tenha resultado em mais de US$ 2.69 bilhões em 2014”, aponta ele. 
Um exemplo, são o Twitter e Facebook, que introduziram os botões “Compre Agora”. No entanto, sites de compartilhamento de imagens, como Pinterest e Instagram, tiveram um crescimento mais rápido em número de membros e usuários ativos do que em outras redes sociais. “A maior inovação em 2015 provavelmente será liderada pela imagem. Com os consumidores descobrindo coisas para comprar e compartilhando imagens do que eles gostam, uma grande oportunidade é oferecida aos varejistas, pois eles podem proporcionar uma experiência de compra mais divertida e envolvente aos consumidores.”

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