O canal para quem respira cliente.

Pesquisar
Close this search box.

Compra online de brinquedos foi alta em 2014

Em 2014, os brasileiros gastaram um valor alto pela internet com brinquedos, uma média R$ 286,00 na última compra. De acordo com o estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 20% dos consumidores virtuais fizeram ao menos uma compra de brinquedos no ano passado, principalmente aqueles entre 35 e 49 anos e pertencentes às classes A e B. Também é alto o índice de satisfação nesse segmento, de 93%, e apenas 10% tiveram algum tipo de problema com a compra – os mais mencionados foram entregas fora do prazo marcado. 
A maioria (76%) dos consumidores virtuais afirma comprar em sites nacionais. Os principais motivos para a compra virtual de brinquedos, segundo os entrevistados, foram: necessidade, para 34%, e ofertas imperdíveis, para 29%. Já o índice de rejeição para a compra de brinquedos pela internet é baixo: 5% entre os que não realizaram esta compra no último ano, jamais a fariam pela internet – principalmente pessoas com idade acima de 50 anos e com menor frequência de compra online.
 
Outra categoria pesquisada foi a da compra de artigos para bebês e crianças. Dos consumidores virtuais, 11% fizeram ao menos uma compra em 2014, principalmente pessoas com até 49 anos e das classes A e B. O valor médio gasto foi de R$ 189,00, abaixo da média geral, mas sobe para R$ 333,00 entre pessoas com baixa frequência de compra pela internet. Nesse segmento, os sites internacionais tem uma participação expressiva, com 23% do total, ainda que os sites nacionais predominem, com 74%.
Ainda que o índice de satisfação de 88% esteja abaixo do indicado para brinquedos, o percentual de problemas relatados é menor, de 7%. Nesse segmento, foi expressivo o índice de rejeição: 9% dos consumidores virtuais não comprariam artigos para bebês e crianças pela internet, principalmente homens e pessoas mais velhas (acima de 50 anos). Para 42% dos que não comprariam estes produtos pela internet, essa rejeição é motivada pela necessidade de experimentar, ver ou tocar o produto antes da compra.
 
No geral, os consumidores virtuais gastaram uma média de R$ 257,00 na última compra de brinquedos e artigos para bebês e crianças em 2014. Ainda que alguns itens sejam essenciais, muitos produtos comprados podem ser supérfluos e a compra por impulso é facilitada pela internet. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os sites facilitam promoções que fazem os consumidores pensarem que os produtos estão imperdíveis e isso leva à compra desnecessária. “Os pais devem estar atentos aos valores dos produtos, comparar os preços de diversos sites, nacionais e internacionais e, principalmente, perceber se a compra é muito importante para seus filhos no momento.” 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima