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Confiança do brasileiro está estável

Depois de um longo período de baixa, a confiança do consumidor brasileiro permaneceu estável com 74 pontos no segundo trimestre de 2016. Mesma pontuação que o primeiro. Isto é o que aponta a nova Pesquisa Global da Nielsen sobre Confiança do Consumidor, que mede a percepção de perspectivas de empregos locais, finanças pessoais e intenções imediatas de gastos. Na região latina, o Peru (102) e a Colômbia (85) foram os países em que se observou aumento da confiança. Enquanto o México (83), o Chile (78), a Argentina (71) e a Venezuela (58) apresentaram declínio.
Em um contexto econômico e político incerto, a confiança do brasileiro, que é moldada por expectativas do presente e do futuro, ainda permanece abalada. Segundo o estudo, 95% dos entrevistados acreditam que o país está em uma recessão econômica (vs. 87% da região) neste momento. E 51% acham que a situação permanecerá assim nos próximos 12 meses. Além disso, 47% pensa que as oportunidades de emprego não estarão tão boas em média prazo (vs. 50% da região). No entanto, 44% acha que o estado de suas finanças pessoais estará melhor durante o mesmo período (vs. 45% da região).
Maior conservadorismo
Desde o inicio de 2016, a racionalização e o planejamento de compra estão mais presentes na rotina do consumidor brasileiro. Em comparação com o mesmo período no ano passado, 87% dos entrevistados alegaram que mudaram seus gastos para economizar em despesas domésticas. Com base nesse comportamento, 44% acreditam que não é um momento tão bom para comprar coisas que querem ou necessitam (vs. 48% da região).
 
Depois de cobrir os gastos essenciais, as principais prioridades deles para utilizar o dinheiro excedente são pagar dívidas, cartões de crédito e empréstimos (39%), entretenimento fora do lar (38%) e roupa nova (26%). Na medida em que as condições econômicas melhorarem, 50% pretendem continuar economizando em gás e eletricidade, 28% cortando despesas com telefone e 26% comprando menos roupa nova.
 
E quais são as principais preocupações do brasileiro nos próximos seis meses? A economia (37%), a estabilidade política (22%) e a saúde (19%) ocupam os primeiros lugares no ranking. O aumento nas contas domésticas, assim como o aumento no preço dos alimentos e segurança no trabalho também aparecem logo em seguida na lista.
 
Confiança estável na América Latina
A confiança dos consumidores na região da América Latina se manteve em 78 pontos, inalterada frente ao primeiro trimestre. Mas menor em comparação com o segundo semestre de 2015 (82 pontos). Ela ficou quase nos mesmos níveis que a União Europeia (79) e bem abaixo do Índice Global (98), da América do Norte (111), da Ásia-Pacífico (107 ) e do Oriente Médio (89).

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