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Confiança dos consumidores estabiliza



Depois de cair por 18 meses seguidos, a confiança do consumidor global começa a estabilizar-se. É o que revela a 5ª. onda do Globaladvisor, pesquisa semestral realizado pela Ipsos, multinacional francesa de pesquisa. O estudo on-line foi realizado entre os dias 14 de abril e 7 de maio, com 23 mil consumidores de 23 países (mil em cada país).

 

O número de consumidores que consideram que a situação econômica dos respectivos países é muito boa ou razoavelmente boa tem se estabilizado, com uma pequena quebra de 2% entre novembro de 2008 e abril de 2009 (passando de 31% para 29%). Essa queda havia sido de 12% no semestre anterior, e de 11% entre outubro de 2007 e abril de 2008.

 

Alguns países, como os EUA, apresentaram crescimento na confiança dos consumidores. O número de americanos que consideram muito boa ou razoavelmente boa a situação econômica do país subiu entre novembro de 2008 e abril deste ano (passou de 11% para 13%) após três semestres de quedas sucessivas. Este desempenho pode ter sido impulsionado pela eleição de Barack Obama. China e Índia apresentaram os maiores crescimentos no período: 15% (de 46% para 61%) e 5% (de 65% para 70%), respectivamente.

 

Já na maior parte dos países da Europa e América Latina (incluindo o Brasil) foram registradas quedas na confiança, mesmo que, na maioria dos casos, sejam muito inferiores às apresentadas nas pesquisas anteriores. Na Europa, apenas a Itália dá sinais de crescimento (passou de 10% para 17% no período). O Brasil, único dos 23 países que havia apresentado aumento da confiança entre abril e novembro de 2008, agora teve queda de 5% (passando de 61% para 56%), o que demonstra que o consumidor brasileiro começou a sentir os impactos da depressão econômica mundial.

 

O Globaladvisor da Ipsos revela ainda que, em resposta à turbulência econômica, a maioria dos consumidores entrevistados (73%) cortaram suas despesas domésticas. Estes cortes, no entanto, mantiveram-se constantes nos últimos dois semestres, o que pode ser mais um indicador da estabilização da confiança do consumidor. Gastos “não-essenciais”, como entretenimento, férias e luxo, são os primeiros a serem cortados (o que disseram ter feito 74%, 71% e 70% dos entrevistados, respectivamente). Em seguida, aparecem os gastos com vestuário (61%), consumo de energia (53%) e gasolina/dirigir (42%).

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