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Consórcio e a economia

Foi realizado, nos dias 2 a 4 de março, em Foz do Iguaçu (PR), o XXVII Conac – Congresso Nacional das Administradoras de Consórcios, no qual participaram administradores de todo o Brasil. Os temas do evento foi o consorciado, como definir estratégias de encantamento, como agregar novos produtos e serviços, e o administrador de consórcio.
Toda a temática do Conac esteve direcionada à uma avaliação sócia-econômica deste segmento, o qual já soma a cifra de 3,4 milhões de consorciados ativos, com faturamento no ano de 2004 no valor de 11 bilhões de reais, equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto PIB, do Brasil, impulsionando outras atividades como a indústria automobilística brasileira e motocicletas, o comércio, a prestação de serviços, gerando empregos diretos e indiretos, sem gerar, o mais singular, qualquer nível de inflação, já que os recursos financeiros são provenientes de poupança mensal de cada participante e não cobrando juros. Enfim, poupa-se primeiro para depois comprar – afirma o Jornalista Econômico Joelmir Betting.
A atividade consorcial absorve cerca de 13% da comercialização de veículos leves e mais de 52% do segmento de motocicletas, chegando êste, em algumas regiões do país, como o Ceará, a cifra de 60% do faturamento mensal.
Para o palestrante – Profº Otílio Rodrigues – o sistema de consórcio alcançou, certamente, a sua “maturidade profissional e empresarial”, justificada na existência de toda uma legislação ditada pelo Banco Central do Brasil, Órgãos de Defesa ao Consumidor, enfim, pelo elevado grau de gestão dos seus administradores alicerçada em focos essenciais, como: valorização do capital “consorciado”, adequação ao mercado globalizado da modernidade, recurso humanos dos seus clientes internos, externos, qualificação e capacitação de mão-de-obra, produtos e serviços e toda uma gama de estratégias, que bem definem a empresa competitiva em mercados globalizados. E complementa renomado escritor e palestrante Mário Persona, “o foco precípuo da empresa, na modernidade, consiste em entender, com profundidade e contínuamente, o comportamento do cliente”.
O sistema de consórcio, desde os seus primórdios, 1960, justifica múltiplas razões de compra por consumidores, em todas as faixas sociais e econômicas, destacando-se entre outras: estimular o crescimento da economia brasileira por não pagar juros de mercado, poupando-se primeiro para depois fazer aquisição do bem pretendido, redundando numa compra mais barata por ser à vista, com maior poder de “barganha”; um sistema de compra fácil, com prazos mais elásticos, não dependendo de aprovação de crédito convencional própria de qualquer tipo de financiamento, agregado à flexibilidade que oferece ao consumidor uma variedade de planos compatíveis com as necessidades de cada participante.
A liberdade de compra representa um expressivo benefício para o consorciado que disporá de um crédito para compra de um bem de acordo com as necessidades do momento. O grande benefício da atividade consorcial, extraindo-se às reservadas aos participantes, é proporcionar o crescimento da economia nacional, estimulando o equilíbrio entre oferta e procura, gerando emprego e renda, mercê o esteio básico – “formação de poupança”. A atividade consorcial resolve a escassez de crédito no mercado, fazendo com que o consorciado possa formar um patrimônio, através de auto-financiamento, poupança mensal, não comprometendo a sua renda atual e futura, beneficiando as diversas camadas sociais, particularmente, as de baixa renda como os mais abastados.
João Gonçalves Filho (Bosco), diretor Adjunto Abac/Sinac Regional Nordeste. ([email protected])

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