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Consultoria aponta mudanças no BI

Cerca de 20 anos após o início da sua disseminação nas grandes e médias empresas, a tecnologia de BI (Business Intelligence) deixou de ser uma prerrogativa dos usuários mais modernos para se tornar algo praticamente obrigatório no ambiente corporativo. Com o avanço das novas tecnologias de análise de dados em baixa latência (ou praticamente em tempo real), já existe quem avalie que o tradicional modelo BI está entrando em fase de radical virada tecnológica. Nesse movimento cada vez mais vigoroso, especialistas afirmam, o BI tradicional está  cedendo o seu lugar para ferramentas bem mais evoluídas.
Um exemplo desta avaliação é dado pela MD2, empresa de consultoria, prognósticos da empresa, tecnologias como esta, associadas às novas maneiras de se encarar os dados estratégicos, já estão configurando o surgimento de uma vertente que a MD2 denomina como “BI 2.0”. “Por trás do tradicional modelo de BI está a proposta de se organizar a informação em históricos dinâmicos, com base em eventos recentes, e criar relatórios precisos para a boa tomada de decisão. Porém, este recurso atualmente é apenas um componente das tecnologias preditivas, que estão muito mais preocupadas em se adiantar aos eventos do que em apenas reagir a eles”, comenta o diretor da MD2, Márcio Guerra. 
Com base em tal raciocínio, o diretor da MD2 posiciona o antigo BI como uma tecnologia de apoio à decisão com base em fatos passados, ainda que muito “frescos”,  enquanto o novo modelo de BI 2.0 se direciona pra descrever e entender fenômenos que ainda “devem ocorrer”. “O novo BI 2.0 oferece um framework completo, para permitir que as organizações possam obter um valor mais mensurável e controlado pra os negócios”, afirma Guerra. Segundo ele, se no modelo antigo de BI, esta compilação inteligente dos dados permitia unicamente que os tomadores de decisão tivessem “insights” bem embasados, hoje, a proposta do BI 2.0 é a de dar menos peso à intuição e mais à mecanização destes insights.
 “A velocidade e o volume de pontos de decisão aumentaram substancialmente. Hoje não é suficiente apresentar um painel utilizando uma aplicação de análises ad-hoc, para que os executivos naveguem nos fatos históricos relacionados a clientes, produtos, fornecedores, tempos, localidades, contratos e pessoas”, finaliza o diretor da MD2.

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