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Consumo consciente?

Os temas de sustentabilidade e meio ambiente estão nas plataformas dos principais partidos políticos, mas ainda não sensibilizam a maioria da população brasileira: os 52% que compõem a Classe C. Através de uma sondagem feita pela Quorum Brasil com 200 paulistanos da Classe C, foi apontado que a maioria já ouviu falar (62%), mas não sabe o que é sustentabilidade (74%), assim como entendem que consumo consciente é comprar apenas o necessário, evitando desperdício. 
O estudo revela também que 73% se dizem preocupados com o meio ambiente, e segundo Claudio Silveira, que coordenou a pesquisa, a escassez de água em São Paulo tem levado esse assunto para dentro de casa e certamente alterado alguns comportamentos. No entanto, esse segmento não pagaria a mais por produtos sustentáveis, nem trocariam os produtos que usam por outros mais sustentáveis, mesmo que o preço fosse o mesmo. O fato de 64% não se considerarem bem informados sobre o tema certamente impacta nesse comportamento. Além disso, 73% também confirmaram que trocariam o produto de uma marca se ela fosse prejudicial ao meio ambiente.
A pesquisa chegou a conclusão de tais fatores:
– As mulheres se consideram mais ligadas ao tema e que para elas trocar de marca por conta desta prejudicar o meio ambiente seria mais simples do que para os homens;
– Com o nível de informação que a classe C tem hoje em mãos, a compreensão que fica para eles é de que consumo consciente é o mesmo que não desperdiçar;
– Sustentabilidade é uma palavra ainda mais distante deste segmento e a reciclagem é o significado mais próximo dessa palavra para os entrevistados;
– O apelo social tem mais impacto que o apelo ambiental no caso de uma possível escolha entre duas marcas de um mesmo produto com preços similares;
– Até mesmo em função do momento, falta de água na cidade de São Paulo, os assuntos meio ambiente e natureza estão sendo mais discutidos dentro de casa, gerando a perspectiva de que teremos um consumidor de futuro muito mais consciente do que o atual.

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Consumo consciente



Os consumidores estão extremamente engajados com o tema das mudanças climáticas e esperam que as empresas sejam condutoras nesse caminho pela busca de uma solução. É o que mostra estudo relizado pela Havas Digital, a fim de entender os impactos, atuais e futuros, no mundo dos negócios, causados por essa nova percepção. A pesquisa, realizada em nove diferentes mercados – EUA, Inglaterra, Espanha, Brasil, Alemanha, China, Índia, França e México – explora a percepção do consumidor.


O estudo dividiu os consumidores em três categorias, de acordo com os diferentes comportamentos frente ao assunto. Os Eco-Indiferentes marginalizam o tema e não assumem responsabilidades, os Eco-Atentos têm um sólido entendimento do assunto e estão mais preocupados com as conseqüências num nível pessoal e, os Eco-Engajados são muito focados no assunto e traduzem as conseqüências para um nível local. Aproximadamente 80% das pessoas entrevistadas são Atentos ou Engajados, ou seja, há um grande número de pessoas prontas para ouvir e agir.


O estudo revela que 80% dos consumidores participantes preferem adquirir produtos de empresas que tentam diminuir o impacto ambiental, além do que 90% estão inclinados a comprar mais produtos ecologicamente corretos nos próximos 12 meses e 35% dessas pessoas estão dispostas a pagar mais por esses produtos.


Brasil – Quanto aos resultados específicos no Brasil, 97% dos participantes acreditam que as mudanças climáticas vão afetar diretamente a eles e às suas famílias e que, para resolver o problema, precisarão modificar a forma como vivem. O Brasil é o país mais positivo em relação à disposição para mudanças e o mais preocupado sobre o problema. Os brasileiros, mais especificamente 41% deles, crêem que o governo está empenhado em combater as mudanças climáticas.


Com 58%, é a nação que possui a maior proporção mundial de Eco-Engajados, estando na frente do México (56%) e da Índia (50%) e bem à frente de países como a Alemanha (15%) e a Inglaterra (17%). Também possui a menor proporção mundial de Eco-Indiferentes, com 6% somente. Acreditam que o setor de óleo e combustível é, dentre todos os setores da economia, o que mais prejudica o meio ambiente; enquanto os setores “mídia” e “telecomunicação” são percebidos como os que menos prejudicam o meio.


Nos próximos 12 meses, 58% dos participantes do Brasil estariam mais inclinados a comprar produtos ecologicamente corretos e 38% deles, dispostos a pagar um pouco mais por esses bens. Um total de 91% dos brasileiros prefere comprar de empresas que estão tentando reduzir sua contribuição para o aquecimento global.

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