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Consumo on-line de luxo sobe 41% na crise

Quatro em cada dez mulheres da classe mais alta do país estão consumindo mais produtos por meio da Internet do que faziam antes da pandemia, indica pesquisa do Instituto Qualibest sobre esse público. Foram ouvidas 400 mulheres residentes em São Paulo entre os dias 14 a 22 de maio por meio de um questionário on-line. O estudo foi feito por meio de uma rede do QualiBest que reúne apenas mulheres com renda média de R$ 40 mil mensais. Elas toparam responder a pesquisa em troca de uma doação de R$ 20, cada uma, à Liga de Proteção, fundação do Hospital do Coração que ajuda no combate à Covid-19. O estudo contou com a parceria da plataforma Back IN B e da plataforma de arte ArtSoul.

Segundo os dados, outras 23% delas mantiveram o volume de consumo on-line que já possuíam antes da pandemia – o que indica que a Internet tem sido um refúgio para a continuidade de muitos hábitos de consumo desse grupo da população. Há ainda 12% que contam que, em meio à crise, começaram a demandar produtos e serviços via e-commerce – prática que não tinham antes. Reunindo os três grupos de respostas, assim, 77% das mulheres dessa camada estão consumindo no mercado on-line neste momento.

“Apesar de muitas consumidoras do luxo estarem gastando menos durante a pandemia, o e-commerce é uma oportunidade para esse segmento. Ele não apenas teve aumento na demanda, como ganhou novos clientes”, afirma Daniela Malouf, diretora geral do QualiBest. “É interessante notar que, além de farmácia e alimentação, o principal consumo ficou com produtos para a casa e para lidar com a quarentena: roupas, livros, aparelhos de ginástica, jogos de tabuleiro, eletrodomésticos e utensílios domésticos.”

Embora haja um crescimento natural pelo consumo on-line durante a pandemia, 81% das respondentes já haviam comprado on-line em algum momento e 62% já tinham tido a experiência de compra de vestuário pela internet. Em relação às roupas, um terço (33%) dessas mulheres diminuiu a frequência de compra pela Internet. O número é semelhante ao de consumo de sapatos (31%). “Ao contrário do que se diz, elas estão sem clima para comprar roupa agora. Até as famosas ‘malinhas’ estão sendo evitadas”, diz Roberta Salum, consultora de negócios da Back in B, fazendo referência às lojas que enviam peças novas para as casas das clientes.

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