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Crédito: o maior no Brasil em 13 anos



O volume de crédito do Sistema Financeiro Nacional chegou a R$ 1,067 trilhão em junho, valor equivalente a 36,5% da soma de bens e serviços produzidos no país, o Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o Banco Central (BC), o percentual é o mais elevado desde janeiro de 1995, quando chegou a 36,8% do PIB.

 

A expectativa do BC é que o volume de crédito em relação ao PIB chegue a 40% no final do ano. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, disse, entretanto, que a previsão pode ser ultrapassada se o crédito continuar a crescer no atual ritmo de 33% na média. Seria necessário que o ritmo caísse para 24%, na média. “Esse patamar de 40% do PIB ainda está abaixo do de países com economia parecida com a brasileira, com o mesmo desempenho e nível de risco”, comenta.

 

“O crédito vem crescendo, com mais intensidade para a pessoa jurídica, voltada essencialmente para a modalidade de capital de giro, destinado a vendas e investimentos, com prazos mais elásticos”, afirmou. Segundo Lopes, no caso das pessoas físicas, o destaque está na desaceleração no crédito direto ao consumidor para veículos, com muitos compradores optando pelo leasing. Em dezembro de 2006, para cada 100 veículos vendidos, 82 eram por crédito direto ao consumidor e 18 por meio do leasing. Em junho de 2008, essa proporção passou a ser de 65 e 35, respectivamente.

 

A taxa de inadimplência geral, considerados atrasos superiores a 90 dias, caiu 4,3% em maio para 4%, em junho, a menor desde agosto de 2005 (3,9%). Para pessoas jurídicas, a inadimplência ficou em 1,7%, contra 1,8% de maio. Para pessoas físicas, caiu de 7,4% para 7%. Entretanto, Lopes explicou que a taxa de inadimplência foi influenciada por venda de carteira de crédito de instituição financeira para securitizadoras, que não entram nas estatísticas no BC. Se não fosse essa operação, disse Lopes, a taxa geral de inadimplência seria de 4,2%.

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