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Cresce demanda por executivos



A procura por executivos mais que dobrou em 2007 em relação ao ano anterior. Nos doze meses do último ano, foram abertas posições para 14,468 mil executivos, ante 7,152 mil em todo o acumulado de 2006 – crescimento de 102,3%. Os números constam de estudo realizado pela DBM, consultoria especializada em gestão do capital humano em momentos de transição, e são relativos à procura por profissionais para atuação em postos de chefia intermediária, gerência e diretoria, chegando até às posições de CEOs e de conselheiros de administração.


Segundo o estudo, apenas em dezembro último, houve procura por 1,112 mil executivos – volume que define aumento de 55,31% em relação ao dado de dezembro de 2006, quando apenas 716 executivos foram buscados. “Em geral, há, no último trimestre de cada ano, menor demanda por profissionais para atuação em níveis mais elevados da hierarquia, como gerentes, diretores e afins. Em 2007, este comportamento não foi verificado”, afirma Cláudio Garcia, diretor de relacionamento da DBM Brasil. “As empresas preferiram contratar nos últimos meses de 2007 a postergar para 2008 a busca por talentos”, completa.


De acordo com os números do levantamento produzido pela DBM, a maior demanda por executivos atinge principalmente as empresas de setores como o de papel e embalagens, de seguros, da área de informática e de produtos de consumo. Juntas, elas responderam por 46% da demanda por executivos em todo o ano passado. De outro lado, a pesquisa mostra que os setores que menos buscaram executivos para preencher novas posições foram os de bens de capital, além de empresas nas áreas de comunicação, eletrônica e energia – quadro igual ao que já havia sido verificado em 2006.


Entre as áreas de atuação dos executivos dentro das empresas, a financeira foi a que dominou o cenário em 2007: das 14,468 mil posições abertas para executivos no ano passado, pouco mais de três mil (ou 21%) eram relativas à área. “As aberturas de capital criaram um cenário em que faltam profissionais de Relações com Investidores e CFOs. Isso já havia ocorrido em 2006 e se acentuou no ano passado”, explica Carvalho. “Os números mais recentes, porém, nos permitem acreditar que as companhias estão melhorando as políticas para retenção de talentos nesta área. Em 2007, a procura por profissionais para finanças se manteve aquecida, mas menos profissionais do segmento foram a mercado buscar novos empregos. Isso mostra que eles estão sendo eficientemente retidos por suas companhias”, completa.


As outras áreas que mais demandaram executivos em 2007 foram a comercial e vendas, com 18% das vagas abertas no período, e de engenharia e pesquisa, com 16%. A menor demanda, de acordo com o levantamento, foi a relativa a profissionais para a área de informática, com 4% do total.

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