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Cresce presença das marcas próprias

Marcas próprias dos varejistas alcançaram 60% dos domicílios brasileiros, ou seja, 29,4 milhões de lares, de junho de 2013 a junho de 2014. Na pesquisa feita pela Kantar Worldpanel, em parceria com a Associação Brasileira de Marcas Próprias, Abmapro, que analisou o crescimento das marcas próprias alinhadas às marcas convencionais. Os resultados dos painéis de consumo mostram que a variação em valor no período, para as marcas próprias, cresceu 13,2% contra 14,6% das outras marcas. Já a variação em unidades ficou em 3,7% para as próprias e 1% para as demais.
 
Enquanto outras marcas já estão consolidadas no mercado brasileiro, as marcas próprias ainda têm espaço para conquistar os lares. São cerca de quatro itens de marca própria levados por ocasião de compra, enquanto as convencionais registram 13,3 unidades. Já o tíquete médio gasto com marcas próprias ficou em R$ 7,70, enquanto que as outras marcas registraram R$ 24,62. Em relação à frequência de compra, as marcas próprias registram apenas seis idas ao ponto de venda ao ano contra 142 das demais marcas conhecidas no mercado. Já quando questionados sobre os principais atributos das marcas próprias, o retorno geralmente é positivo. Porém, 47% dos consumidores de marca própria acham que a comunicação sobre o produto ainda é fraca e apenas 22% dos entrevistados reconhecem a marca sem o nome do varejista. A qualidade do produto fica em 79% da satisfação destes consumidores, seguido da embalagem com 77%, preço com 70%, exposição na gôndola 64% e variedade dos produtos com 51%.
 
O supermercado DIA é o grande player, com 36% em importância de marca própria na bandeira, seguido do Grupo Carrefour com 5% de importância e o Grupo Pão de Açúcar, com a mesma porcentagem na importância para a bandeira.  O Walmart, com 2%, foi o que representou menor importância em bandeira. Na hora de efetuar a compra de marca própria, 50% dos consumidores optam levar os produtos dos supermercados de vizinhança, que é onde está a maior concentração das marcas próprias. Já 16% compram por uma grande rede, 13% em hipermercados e 10% em redes independentes. 
 
O destaque de consumo fica para o Estado de São Paulo, que é responsável por 67% do faturamento do segmento. Apesar dos lares da classe AB representarem 40% do faturamento, a classe DE é destaque em crescimento em valor. Junto com pessoas de até 29 anos, casal com crianças pequenas e pessoas com perfil decidido e prático. As categorias básicas, como leite UHT, papel higiênico e pão industrializado, têm grande peso para os comprados de marcas próprias. 
Segundo o levantamento, o Brasil registra 1,3% em variação de importância em valor com as marcas próprias, mas ainda tem a menor representatividade em comparação com aos países latinos. O México, por exemplo, registra 5,1%, Peru 7% e a Argentina 9%.

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