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Crescem acessos à Internet via iPhone



O acordo da Apple com a América Movil, que prevê a chegada do iPhone no Brasil, via operadora Claro, ainda este ano, não deve aplacar a busca frenética dos brasileiros pelos aparelhos no país. Mesmo com o anúncio, os dados de crescimento dos acessos à Internet via iPhone apurados pela Predicta, consultoria especializada no gerenciamento e otimização de estratégias de marketing digital, comprovam que o brasileiro não está disposto a esperar o gadget chegar ao Brasil. Entre os meses de março e abril foram contabilizados mais de 330 mil acessos.


De acordo com Claudia Woods, diretora de estratégia e inteligência da Predicta, o crescimento foi de mais de 1% ao dia. “Hoje não vemos nada crescendo nessa proporção. A conclusão a que chegamos é que se essa busca continuar nesse ritmo alucinante nem dependerá da venda legalizada do iPhone no Brasil para se superar a marca de um milhão de acessos até o final de 2008”, avalia a executiva.


A ferramenta de WebAnalytics Predicta Atmosphere, que avalia o comportamento dos usuários na Internet, apurou ainda que o total de acessos via outros dispositivos móveis contabilizou mais de 600 mil nos meses de março e abril, um crescimento de 46%. Para se chegar a esse resultado, a ferramenta, que utiliza uma série de métricas de audiência, consegue identificar o sistema operacional pelo qual o visitante está acessando os sites dos clientes da Predicta. “Conseguimos monitorar quase 100% da Internet brasileira. O universo de dados coletados contempla sites e portais, excluindo suas versões WAP”, explica Claudia.


“As operadoras precisam estar atentas a esse movimento e à questão do custo do tráfego de dados. Acreditamos que essa é uma alternativa para aumentar a penetração da Internet nas mais diversas classes sociais no Brasil. Os números que apuramos mostram que o brasileiro está disposto a utilizar o celular como ferramenta de acesso à rede pela praticidade que oferece. Percebemos que cada vez mais o aparelho se consagra como tecnologia de massa no país”, analisa Claudia.


A diretora da Predicta acredita que deve haver uma maturidade por parte dos usuários, que ficarão mais exigentes na escolha do browser de navegação, por exemplo. Além da quebra de paradigma dos desenvolvedores de site, que precisarão se adequar às necessidades do mercado. “Hoje, os aparelhos disponíveis não carregam as páginas por meio de flash, tecnologia utilizada pela maioria dos sites. Se as empresas não estiverem atentas a essas mudanças perderão um importante meio de divulgação de sua marca”, conclui.

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