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Crise e a indústria de cosméticos

Autora: Luciane de O. Vimmer
 
Depois de 23 anos de indicadores positivos, infelizmente, a indústria da beleza mostrou o primeiro sinal de queda devido à crise econômica e política instalada no país. O mercado da beleza tem cerca de 600 mil negócios formalizados que englobam empresas e prestadoras de serviços. Tem cerca de 2,5 mil indústrias de produtos de higiene e beleza, com cerca de 130 empresas franqueadoras.

Porém, em tempos de crise, esse segmento foi afetado por diversos fatores. Entre eles, a alta do dólar, reajuste de energia elétrica e a mudança na tributação que aconteceu em março de 2015, que elevou custo entre 15 e 17%. O mercado brasileiro é hoje o terceiro no mercado global, ficando atrás somente de potencias como China e Estados Unidos.

O brasileiro se preocupa realmente com sua aparência, destinando cerca de 2% de sua renda na aquisição de produtos do segmento. Isso movimenta valores que giram na casa dos milhões. O que vem dando suporte e minimizando os efeitos negativos da crise. Esse motivo também um dos fatores que animam os investidores, tornando este mercado um dos mais indicados para novos negócios e com grandes possibilidades de investimentos em 2016.

Com uma visão mais apurada do mercado, existe a necessidade de reduzir os custos e se adequar ao novo comportamento dos consumidores, que hoje já não adquirem mais produtos por impulso. O segmento, então, procura alternativas como a de inovar na forma de levar seu produto até os consumidores.

A necessidade do segmento também gera um desafio quase diário as indústrias.
 As empresas, apesar do cenário nebuloso, devem investir em novos produtos e estratégias de vendas. O segmento deve se manter aquecido em 2016, na medida que os consumidores, cada vez mais exigentes sempre, procuram o melhor, mais atrativo e mais acessível produto disponível.

Luciane de O. Vimmer é contadora e colaboradora do escritório A. Augusto Grellert Advogados Associado

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