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Cross-channel na indústra bancária

Autor: André Ricardo Leão
Segundo estudo da consultoria E-bit, no Brasil, pelo menos 42, 2 milhões de pessoas já realizaram algum tipo de compra on-line. E em 2014, a previsão é de que, mundialmente, o setor movimente mais de US$ 24 milhões. Números que não se restringem apenas ao setor varejista. Cada vez mais o consumidor também utiliza ferramentas digitais para adquirir produtos e serviços bancários. Por isso, para a indústria financeira, reconhecer a necessidade de investir em soluções multicanal e incrementar o portfólio de serviços móveis e online ficou evidente.
Para se ter uma ideia, segundo um estudo da Forrester Research, 50% dos bancos em todo o mundo estão investindo mais de US$10 milhões para melhorar a sua presença na internet, enquanto os investimentos em mobilidade podem atingir até US$ 25 milhões. Em serviços bancários o cross-channel é uma vantagem competitiva, tanto para clientes físicos quanto para jurídicos, visto que uma das maiores causas de perda de negócios em bancos é a dificuldade no acesso aos serviços pelos canais tradicionais. Além disso, soluções multicanal devem permitir a integração e otimização das áreas de marketing e vendas, o que vai facilitar também a segmentação das ofertas de serviços, além de viabilizar o alcance de clientes em novas plataformas. Adquirir um serviço bancário através das redes sociais? Por que não? 
O m-payment, ou mobile payment, é uma das promessas de 2014. Neste ano entrará em vigor o marco regulatório dos meios eletrônicos de pagamento, que normatizará as transações financeiras por serviços móveis. Com isso, além de já ser possível viajar com passagens compradas via smartphones e realizar outras transações através do celular, será possível, apenas com a aproximação do aparelho em um terminal de pagamento, também fechar a compra do mês no supermercado. Em breve o mobile banking será tão usual quanto o internet banking. O uso de aplicativos vai permitir que pessoas não se preocupem com o cartão de crédito na carteira ou com as notas perdidas dentro da bolsa, mas apenas com a bateria do celular. E as empresas financeiras deverão se atentar cada vez mais ao uso dos dispositivos móveis e à tendência do Bring Your Own Device, BYOD, já que possibilitarão acompanhar os investimentos e fluxo de caixa dos clientes, ou mesmo acessar soluções de gestão como a de CRM via tablets.
André Ricardo Leão é Head de TI para o segmento financeiro da Wipro Brasil 

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