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Das páginas aos vídeos na web



Autor: Paula Miranda

 

Até bem pouco tempo atrás, quando disponibilizar um site na Internet ainda era um diferencial, o mercado editorial limitava-se a migrar para a web o conteúdo publicado nas revistas e jornais. Só que hoje, esta atividade tornou-se obrigação e o diferencial está em quem oferece ao seu usuário ferramentas que promovam uma experiência cada vez mais interessante.

 

Com o boom dos vídeos on-line, os grandes veículos e até mesmo os meios mais especializados de mídia impressa estão descobrindo um canal promissor e se adaptam a esta tendência, iniciando a produção de conteúdos interativos, buscando gerar notícias, entrevistas e matérias de forma diferenciada. O que vejo é um novo aproveitamento da web, o acompanhamento dos recursos que antes eram considerados tendências e hoje se tornam realidade. A iniciativa é resultado de um fato: o comportamento do público, que começa a mostrar maior interesse pela interatividade on-line.

 

A aderência dos internautas aos vídeos on-line é tão crescente que a demanda de anunciantes dispostos em investir neste tipo de mídia tem aumentado cada vez mais, o que incentiva a entrada de quem ainda não tem sua TV Online. Um investimento gera o outro, as oportunidades na web se complementam pelo interesse de todos – internauta, veículo de comunicação e anunciante.

 

Mesmo que a crise econômica mundial, por hora, desanime algumas expectativas, as pesquisas são unânimes em apontar o crescimento da audiência e dos investimentos. De acordo com um levantamento feito pelo comScore, nos Estados Unidos, somente no mês de novembro de 2008, a audiência dos vídeos online cresceu 34% e a empresa de pesquisa eMarketer prevê um acréscimo de 45% nos gastos para produção de vídeo para web, ainda este ano.

 

No que diz respeito à tecnologia em publicação e gerenciamento de vídeos, o cenário também é motivador. Por meio de soluções especializadas em vídeo, hoje é possível subir um arquivo em minutos após gravar uma entrevista. Simples como postar informações escritas na web. Um upload com uma breve descrição e pronto! A matéria já está no ar com o frescor típico da Internet.

 

Na verdade, este é o grande diferencial dos vídeos on-line: a rapidez da informação. O internauta está mais preocupado com o conteúdo do vídeo e a agilidade da informação. E cabe ao editorial trazer para o público notícias detalhadas.

 

Comportamento do leitor, recursos em tecnologia, investimentos dos anunciantes, interatividade e inovação. Os motivos para o mercado editorial apostar nos vídeos on-line são muitos. Eles não só abriram novas portas, como também criaram mais oportunidades de visibilidade para conteúdos antigos ou para os que ainda nem foram lançados. Basta que um usuário se interesse para que algo seja compartilhado a milhares de internautas e torne-se um sucesso repentino, tanto que o marketing viral neste tipo de mídia vem ganhando ainda mais atratividade. O caminho foi invertido, se anteriormente iam parar na Internet somente os vídeos que já eram sucesso na TV e no cinema, hoje é cada vez mais comum um vídeo “bombar” na web para depois se tornar um sucesso fora do mundo virtual.

 

Há quem dizia (e ainda diz) que com o tempo a Internet acabaria com os jornais e revistas. Felizmente para o mercado editorial, pelo menos por enquanto, as teorias não passaram de especulação, os leitores ainda se interessam pelos impressos tanto quanto os anunciantes. Apesar das infinitas possibilidades de funções interativas e do baixo custo de produção, a internet não substitui a comodidade e a praticidade de ler uma mídia impressa. A rede veio para complementar os serviços prestados pelos veículos e também serve como uma ferramenta de marketing de grande potencial para fortalecer suas marcas e fidelizar os leitores.

 

Paula Miranda é coordenadora de projetos da Take 5. ([email protected])

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Autor: Paula Miranda

 

Até bem pouco tempo atrás, quando disponibilizar um site na Internet ainda era um diferencial, o mercado editorial limitava-se a migrar para a web o conteúdo publicado nas revistas e jornais. Só que hoje, esta atividade tornou-se obrigação e o diferencial está em quem oferece ao seu usuário ferramentas que promovam uma experiência cada vez mais interessante.

 

Com o boom dos vídeos on-line, os grandes veículos e até mesmo os meios mais especializados de mídia impressa estão descobrindo um canal promissor e se adaptam a esta tendência, iniciando a produção de conteúdos interativos, buscando gerar notícias, entrevistas e matérias de forma diferenciada. O que vejo é um novo aproveitamento da web, o acompanhamento dos recursos que antes eram considerados tendências e hoje se tornam realidade. A iniciativa é resultado de um fato: o comportamento do público, que começa a mostrar maior interesse pela interatividade on-line.

 

A aderência dos internautas aos vídeos on-line é tão crescente que a demanda de anunciantes dispostos em investir neste tipo de mídia tem aumentado cada vez mais, o que incentiva a entrada de quem ainda não tem sua TV On-line. Um investimento gera o outro, as oportunidades na web se complementam pelo interesse de todos – internauta, veículo de comunicação e anunciante.

 

Mesmo que a crise econômica mundial, por hora, desanime algumas expectativas, as pesquisas são unânimes em apontar o crescimento da audiência e dos investimentos. De acordo com um levantamento feito pelo comScore, nos Estados Unidos, somente no mês de novembro de 2008, a audiência dos vídeos on-line cresceu 34% e a empresa de pesquisa eMarketer prevê um acréscimo de 45% nos gastos para produção de vídeo para web, ainda este ano.

 

No que diz respeito à tecnologia em publicação e gerenciamento de vídeos, o cenário também é motivador. Por meio de soluções especializadas em vídeo, hoje é possível subir um arquivo em minutos após gravar uma entrevista. Simples como postar informações escritas na web. Um upload com uma breve descrição e pronto! A matéria já está no ar com o frescor típico da Internet.

 

Na verdade, este é o grande diferencial dos vídeos on-line: a rapidez da informação. O internauta está mais preocupado com o conteúdo do vídeo e a agilidade da informação. E cabe ao editorial trazer para o público notícias detalhadas.

 

Comportamento do leitor, recursos em tecnologia, investimentos dos anunciantes, interatividade e inovação. Os motivos para o mercado editorial apostar nos vídeos on-line são muitos. Eles não só abriram novas portas, como também criaram mais oportunidades de visibilidade para conteúdos antigos ou para os que ainda nem foram lançados. Basta que um usuário se interesse para que algo seja compartilhado a milhares de internautas e torne-se um sucesso repentino, tanto que o marketing viral neste tipo de mídia vem ganhando ainda mais atratividade. O caminho foi invertido, se anteriormente iam parar na Internet somente os vídeos que já eram sucesso na TV e no cinema, hoje é cada vez mais comum um vídeo “bombar” na web para depois se tornar um sucesso fora do mundo virtual.

 

Há quem dizia (e ainda diz) que com o tempo a Internet acabaria com os jornais e revistas. Felizmente para o mercado editorial, pelo menos por enquanto, as teorias não passaram de especulação, os leitores ainda se interessam pelos impressos tanto quanto os anunciantes. Apesar das infinitas possibilidades de funções interativas e do baixo custo de produção, a Internet não substitui a comodidade e a praticidade de ler uma mídia impressa. A rede veio para complementar os serviços prestados pelos veículos e também serve como uma ferramenta de marketing de grande potencial para fortalecer suas marcas e fidelizar os leitores.

 

Paula Miranda é coordenadora de projetos da Take 5. ([email protected])

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