Autor: Marcelo Ponzoni
Gerir uma empresa com parte da base de decisões apoiada em raciocínios intuitivos implica, diretamente, na capacidade de seus líderes em mensurar riscos e oportunidades, tentativas e erros. Podemos fazer, em linhas gerais, um paralelo da intuição com qualquer modalidade de esporte: treino constante, disciplina e determinação geram habilidades que diferenciam uns atletas de outros atletas.
A mente intuitiva muitas vezes toma decisões não compreendidas, mas que já estão inseridas num cenário maior. A intuição deflagra atitudes antecipadas que se ligam logo à frente. O jogo da intuição instiga, pois é arriscado e emocionante: seus frutos colocam o gestor à prova e, na conta final, entre acertos e erros, os resultados começam a surgir, ora fisicamente, ora no aprendizado da vida.
A intuição sempre gera resultado. Confiar nela demonstra convicção, segurança e responsabilidade. Muitas vezes intuição demora a gerar resultados, sendo necessário esperar para aflorarem seus valores de crença e determinação.
Intuir para decidir é divertido, causa frio na barriga e muita ansiedade. Reflete a coragem daquele que a explora e expõe seus aprendizados ao mundo real.
Praticamente todas as pessoas têm essa capacidade, mas muitos a escondem ou se amedrontam diante da sua forte presença, sendo poucos os que transformam em realidade as idealizações e fortalecem os paradigmas diante dela.
Um bom exercício é experimentar brincar com a intuição em assuntos menos importantes e começar a abusar dela, sempre mensurando a própria capacidade de suportar possíveis erros. Os resultados podem ser surpreendentes. As chances daquilo que se intuiu se tornar realidade é sempre de 50%, e isso é no mínimo animador.
Vá em frente! Acredite em você. Aposte em sua intuição. Sempre!
Marcelo Ponzoni é proprietário-fundador e diretor executivo da agência Rae, MP. ([email protected])