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Desaceleração no crescimento



O mercado brasileiro de BI e aplicações analíticas, que vinha crescendo num ritmo bastante forte em 2008 sentiu a crise econômica e cresceu menos de 5% no primeiro semestre de 2009, em comparação com o mesmo período em 2008. É o que revela o estudo Latin America Semiannual Business Intelligence and Analytic Applications Tracker, da IDC. As ferramentas de geração de relatórios ainda aparecem como a fatia mais significativa deste mercado, respondendo por 43% das vendas, mas as soluções analíticas avançadas representam o segmento de maior crescimento.

 

Se em 2009 as vendas foram afetadas pelo cenário macro-econômico desfavorável, em 2010 a tendência é de uma retomada. “Para muitas empresas que implementaram sistemas de ERP, investir em ferramentas de BI é um próximo passo natural. Elas já dispõem das informações organizadas, mas têm a necessidade de visualizá-las de uma forma mais dinâmica para acompanhar a evolução de diferentes dados e melhorar o controle sobre vendas, estoque e orçamento, por exemplo”, diz Samuel Carvalho, analista de mercado de software da IDC.

 

O executivo cita o estudo IT Leaders, realizado pela IDC em conjunto com o Computerworld e baseado em entrevistas com 340 CIOs. A pesquisa revelou que BI era a quinta prioridade das empresas em 2009 e passa a ser a terceira em 2010, atrás somente de implementação/melhoria de governança de TI e melhoria/atualização de infra-estrutura de TI e sistemas legados.

 

Empresas de diferentes setores da economia estão comprando soluções de Business Intelligence. No primeiro semestre de 2009, o setor de manufatura respondeu por mais de 30% deste mercado, seguido do financeiro, com 17%. De acordo com Carvalho, as grandes empresas concentraram 56% dos investimentos em ferramentas de BI e aplicações analíticas, mas o SMB (pequenas e médias empresas) tem crescido bastante e neste período respondeu por 37% das vendas. “Muitos fornecedores estão se movimentando em direção ao SMB, com ofertas específicas, redução de preços e modelo comercial mais simples e flexível”, comenta o analista.

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