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Descontrole é o vilão da inadimplência

O Balanço Anual do Perfil do Consumidor Inadimplente em 2004 apontou o descontrole financeiro como o grande vilão da inadimplência nas compras com cheque. Entre as 4179 pessoas consultadas pela Telecheque, 30% apontaram ser essa a razão de seus nomes constarem nos cadastros de restrição de crédito. Em seguida despontaram o “empréstimo do nome” (14%), que é o ato de emprestar folhas de cheques para terceiros, o atraso salarial (13%) e o desemprego (11%).
Segundo o vice-presidente da Telecheque, José Antônio Praxedes Neto, essas foram as principais justificativas para a inadimplência ao longo de todo o ano passado. “As facilidades que o varejo tem oferecido aos clientes com o intuito de aumentar as vendas são positivas por um lado, mas por outro podem levar ao descontrole financeiro e ao aumento da inadimplência”, diz Praxedes. “Com tantos parcelamentos, empréstimos e débitos adquiridos, os brasileiros têm extendido suas dívidas até o limite que o impossibilita de honrar os valores finais”, completa.
As mulheres são a maioria dos inadimplentes, 51% do total. Mas consideradas as respostas por sexo, o descontrole financeiro é a causa da inadimplência para 33% dos homens contra 29% das mulheres. Já o “empréstimo do nome” ficou com 15% das respostas masculinas e com 14% das femininas. O atraso salarial foi motivo da devolução de cheques para 13% dos homens e também para 13% das mulheres, e o desemprego foi citado por 10% dos homens e por 12% das mulheres.
Perfil do Inadimplente 2004 – De acordo com a pesquisa da Telecheque, a maior parte dos inadimplentes são casados (47%), concluíram o Ensino Médio (41%) e estão na faixa etária entre 21 a 40 anos (68%). Esses consumidores se tornaram inadimplentes com compras de valores relativamente baixos entre R$ 50 e R$ 200,00 (50%). Boa parte dos cheques devolvidos foram emitidos para compensação à vista (36%) ou parceladas em duas (22%) e três vezes (19%). Ainda conforme o estudo, os cheques devolvidos que geraram inadimplência foram usados em postos de gasolina (18%), supermercados (14%), lojas de confecções (11%) e de calçados (9%).

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