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Dinheiro traz felicidade?



Pesquisa realizada pelo professor de marketing e diretor do Instituto de Pesquisa IP2 Outsourcing, Marcelo Peruzzo, se propõe a mostrar quais características os indivíduos mais favorecidos financeiramente compartilham. Hoje, no Brasil, apenas 6% da população brasileira (algo em torno de 11 milhões de pessoas) fazem parte das classes A1 e A2 (famílias com renda superior a R$ 6.563,73).

 

Quando se fala em elite, freqüentemente uma pergunta vem à tona: “Dinheiro traz felicidade?”. Pelo resultado da pesquisa, sim – pois 91% da elite se considera feliz. Quanto à satisfação com a atividade profissional, 80% dos entrevistados se consideram satisfeitos. E ainda 60% da amostra afirma ter um ótimo ou bom relacionamento com os chefes.

 

A respeito do tipo de função que desempenham, 59% dos entrevistados dizem cumprir papéis ao mesmo tempo estratégicos e operacionais. Já 28% dizem ter função apenas estratégica e 13% se intitulam profissionais somente operacionais. Para Peruzzo, está claro que quanto mais operacional é o trabalho, mais reduzidas são as chances de riqueza, principalmente no Brasil.

 

Outra característica da elite, segundo Peruzzo, é o empreendedorismo. “Esse é o caminho mais curto para o sucesso”, sintetiza. Entre os entrevistados, 25% pensam em ter empresa própria; 21% afirmam que terão sua empresa; 33% já possuem empresa própria; e outros 21% estão satisfeitos trabalhando como empregados.

 

A pesquisa reforça ainda um ponto no qual os headhunters insistem há alguns anos. A necessidade de formação. “Sem formação acadêmica, é praticamente impossível fazer parte da elite: menos de 5% da amostra conseguiu”, frisa o professor. Por outro lado, trabalhar diretamente na área de formação (45%) ou em área relacionada (32%) tem praticamente a mesma importância. Mas atuar em um terreno totalmente diferente (16%) diminui de modo significativo as chances de quem quer fazer parte da elite.

 

Os dados nos quais se baseou o estudo foram coletados com 526 pessoas de todas as regiões do País, pertencentes a essas classes. A partir de entrevistas feitas pessoalmente, por telefone e por e-mail, produziu-se uma pesquisa cuja margem de erro é de 2%. Dos indivíduos que responderam ao estudo, 66% eram homens e 34%, mulheres. Todos eles foram consultados entre os dias 1º e 30 de novembro de 2007.

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