O estudo global “Our Green World”, do grupo TNS, realizado em junho de 2008 pelo sistema on-line junto a 13.128 pessoas de 17 países, identificou que, dos 400 entrevistados brasileiros, 83% estariam dispostos a pagar mais por produtos e serviços ecologicamente corretos. “O levantamento identificou claramente que um posicionamento das empresas em benefício do meio ambiente teria forte ressonância entre os consumidores brasileiros”, afirma Lucas Pestalozzi, diretor de Negócios da TNS Brasil.
Apesar de alguns consumidores afirmarem que as organizações adotam a prática por questões exclusivamente mercadológicas, ou seja, para vender mais, Pestalozzi diz que “as ações de sustentabilidade não podem ser vistas como meros instrumentos de imagem e de marketing, mas sim como ferramentas de gestão que agregam valor aos cotistas e aos consumidores”.
Os entrevistados indicaram, ainda, algumas práticas “imprescindíveis” que deveriam ser implementadas pelas empresas para corrigir danos ambientais, como a adoção de programas de uso racional de água e de energia, além da coleta seletivo de lixo não-industrial. Outro ponto avaliado no levantamento foi o papel das empresas na preservação da Floresta Amazônica, e o “choice editing”, tendência em que o setor varejista realiza a seleção prévia de produtos, excluindo das gôndolas as opções que agridem o meio ambiente.
