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E-commerce cresce 16% no primeiro semestre

No primeiro semestre deste ano, o e-commerce brasileiro faturou R$ 18,6 bilhões. O que representou um crescimento nominal de 16% na comparação com o mesmo período de 2014, quando se faturou R$ 16,1 bilhões. Como aponta a 32ª edição do relatório WebShoppers, da E-bit/Buscapé, unidade especializada em informações do comercio eletrônico do Buscapé Company. O grande impulsionador deste resultado foi o tíquete médio, 13% maior em relação ao primeiro semestre de 2014, atingindo valor médio de R$ 377. Justificado tanto pelo aumento dos preços no setor quanto pelo maior volume de vendas em categorias como Eletrodomésticos e Telefonia/Celulares. 
Por outro lado, houve uma queda de 7% no volume de compradores. No total, 17,6 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra em lojas virtuais brasileiras, contabilizando 49,4 milhões de pedidos neste período. 
QUE VENDEM E FATURAM MAIS
Moda e Acessórios, apesar de ter apresentado queda, se comparado aos primeiros seis meses de 2014, mantém a liderança em vendas por categoria, com 15% do volume de pedidos. Logo atrás aparecem: Eletrodomésticos, 13%; Telefonia/Celulares, 11%; Cosméticos e Perfumaria/Saúde, 11%; e Assinaturas e Revistas/Livros, 9%. Por faturamento, Eletrodomésticos está no topo, com 25% de participação. Seguida por Telefonia/Celulares, com 18%; Eletrônicos, com 12%. Vale ressaltar que Eletrodomésticos apresentou aumento de 41% no faturamento diante do mesmo período do ano passado.
MOBILE
Para esta edição, a E-bit/Buscapé realizou uma pesquisa exclusiva com 2.204 usuários de Internet, em junho deste ano, para analisar alguns aspectos de comportamento quanto ao uso de dispositivos móveis em compras online. Foi descoberto que 83% dos e-consumidores respondentes possuem pelo menos um dispositivo móvel. Já conexão por wi-fi (por smartphone ou tablet) em casa é o hábito mais comum de acesso à Internet para 84% dos participantes. Em seguida surgiram: wi-fi no trabalho, em 39%; e por operadoras, 36% pós-pago e 32% pré-pago.
Casa e trabalho são também os ambientes mais citados para as compras online, por 95% e 46% dos entrevistados, respectivamente. Seguidos de casa de amigos ou parentes, 9%. O levantamento mostra, ainda, que 14% efetuaram a aquisição de um produto através de um dispositivo móvel estando dentro da loja física nos últimos seis meses, o que denota uma maior utilização dos aparelhos móveis dentro de lojas físicas, durante o processo da compra, para pesquisa de produtos, preços e lojas.
De acordo com o diretor executivo da E-bit/Buscapé, André Ricardo Dias, “a jornada do consumidor online certamente será impactada de maneira cada vez mais intensa pelos dispositivos móveis, afinal os smartphones estão nas mãos dos consumidores em praticamente 100% do tempo e essa percepção vale como chamariz para incentivar o investimento pelas empresas do varejo para o desenvolvimento de sites responsivos”.
SATISFAÇÃO DOS CLIENTES PELO NPS
O NPS (Net Promoter Score), que mede a satisfação e fidelização dos clientes que realizam compras pela Internet atingiu, em junho de 2015, seu melhor resultado desde que a E-bit/Buscapé começou a aplicar a metodologia, chegando a 65%. No início do ano, o índice estava em 56,9% e cresceu gradualmente em todos os meses. Um dos fatores que contribuiu para o aumento foi, sobretudo, a redução nos atrasos das entregas (de 14,4% a 8,62%, do 1º semestre/2014 para 1º semestre/2015). 
Quando o assunto é meios de pagamento, houve mudança na estratégia das lojas online para diminuir vendas parceladas. No primeiro semestre do ano, 54,2% dos pedidos foram realizados com pagamento à vista ou em até três parcelas. Neste ano, apenas 3,59% dos pedidos foram realizados com parcelamentos acima de 11 vezes, percentual menor que do ano passado, quando se registrou 7,95%.
PROJEÇÃO PARA 2015
Para o acumulado de 2015, a E-bit/Buscapé prevê que o e-commerce alcance um faturamento de R$ 41,2 bilhões, 15% maior que no ano passado. Estima-se, também, um aumento de 5% no total de pedidos para o segundo semestre, chegando a um total de 108,2 milhões até o final do ano.

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