O comércio eletrônico não escapou da crise político-econômica no primeiro semestre deste ano segundo o último relatório Webshoppers, da E-bit. O setor faturou R$ 19,6 bilhões e teve crescimento nominal de 5,2% sobre o mesmo período de 2015. “Apesar de estar abaixo dos resultados de anos anteriores, o desempenho do setor ainda segue positivo, se compararmos com outras atividades da economia”, diz Leonardo Palhares, presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). “Vamos fechar o ano com crescimento de 8%”.
Nas últimas duas décadas, o comércio eletrônico no país cresceu anualmente na casa dos dois dígitos. E mesmo o ano passado, com o agravamento da crise no país, o setor evoluiu 15%. “Com todos os indicadores econômicos no negativo, era natural que o e-commerce também sentisse”, explica Palhares. “No entanto, esse declínio é passageiro, se deve em parte ao enfraquecimento das compras da classe C, e será revertido à medida que a economia for se estabilizando”.