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E-Consulting analisa tendências do mercado de ERP

A E-Consulting, boutique digital de conhecimento, divulgou que o faturamento total do mercado de ERP (Enterprise Resource Planning) na América do Norte chegou a aproximadamente US$ 2 bilhões no ano passado. A mesma pesquisa indica que o mercado de ERP na Europa atingiu cerca de US$ 1,8 bilhão em 2002, enquanto a América Latina movimentou em torno de US$ 250 milhões no mesmo período.

“Reconhecemos que o grande mercado mundial de soluções de gestão está nas médias empresas. Na América Latina, em particular, por volta de 55% dos negócios das companhias de ERP são provenientes de clientes de médio porte. O principal motivo desse considerável volume de negócios é a saturação do mercado de grandes empresas. Estimamos que menos de 10% dos negócios das empresas de ERP na América Latina provenham das grandes corporações”, analisa Daniel Domeneghetti, diretor de estratégia da E-Consulting.

Segundo dados da empresa, entre 2000 e 2004 os investimentos em sistemas de supply chain e CRM devem crescer por volta de 28% ao ano. Já as vendas de aplicativos ERP irão aumentar gradativamente, não ultrapassando os 6% ao ano.

Domeneghetti explica que existe uma grande perspectiva de crescimento para o mercado de ERP no Brasil e na América Latina. Essa expansão, no entanto, será limitada aos mercados mid-range e low-end. O segmento high-end, na opinião do consultor, apresenta poucas oportunidades de novos negócios e seu maior crescimento deve acontecer nas áreas de consultoria e prestação de serviços.

“A tendência, cada vez mais clara, de integração de toda a cadeia de supply chain, levará as pequenas e médias empresas a adotar o software ERP a fim de melhorar essa integração com seus fornecedores, clientes e parceiros. Para tanto, as empresas de ERP terão de se esforçar para diminuir o preço de suas aplicações, bem como obter vantagens competitivas com a customização total dos seus sistemas”, alerta.

Outro caminho, de acordo com Domeneghetti, é a união das empresas com fabricantes de sistemas operacionais. “Um exemplo dessa operação é a associação da SAP com a RedHat. A primeira, reconhecendo o potencial do mercado Linux, tem direcionado o desenvolvimento de seu ERP em conjunto com o do kernel Linux, com o objetivo de melhorar seu desempenho, performance e estabilidade. Além disso, não é necessário gastar com licenças de sistema operacional, o que melhora a relação custo/benefício”, explica.

O executivo lista algumas tendências que devem ser agregadas pelos fornecedores de ERP como o foco na internet: possibilidade de operação de módulos via internet e a implementação de soluções de e-business são fatores que não devem ser negligenciados por nenhum desenvolvedor de ERP. Estas funcionalidades estão sendo incorporadas aos principais software e permitem a interação com os clientes, fornecedores e parceiros, e também a sua utilização pelos próprios funcionários da empresa, por meio de qualquer navegador.

Outra funcionalidade que não pode ficar de fora são os módulos de e-procurement; business intelIigence: quase todos os principais fornecedores de ERP já implementaram ou estão implementando ferramentas de BI; supply chain management: grande parte dos sistemas de incorporaram as funcionalidades do SCM, vendendo a idéia de que, depois da integração dos processos internos da empresa, surge a necessidade de integrar toda a cadeia, incluindo clientes, fornecedores e parceiros; e CRM : os módulos podem incorporar a automação das vendas, atualizando máquinas, suporte a call center, telemarketing e vendas via internet, entre outras funcionalidades.

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