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É hora de se proteger

Toda vez que acontece um acidente de vazamento de dados parece que a história se repete: os usuários do serviço ficam preocupados e a empresa em questão começa a correr atrás do prejuízo, que vão desde estratégias de marketing até a reestruturação das estratégias de segurança de informação. Normalmente, estes casos logo caem no esquecimento da maioria dos clientes. Entretanto, o caso recente do Facebook aliado à GPDR que entrará em vigor na Europa chamam a atenção para a necessidade urgente de tomar medidas.
“Para as empresas que oferecem serviços por meio de plataformas digitais, segurança cibernética tem de ser um dos principais pilares de sustentação do modelo de negócio das empresas. Isso porque não é mais uma questão de ‘se’, mas sim de ‘quando’ o incidente irá acontecer, se é que já não aconteceu. E não há uma ‘bala de prata’ para atacar esse tema. A solução mais eficiente é implementar um modelo estratégico de segurança cibernética baseado nas prioridades do negócio”, comenta Vanessa Fonseca, gerente sênior da Accenture Strategy.
Apesar da preocupação com a privacidade de dados não ser um tema novo, as empresas brasileiras ainda não possuem maturidade suficiente sobre o assunto e, segundo Vanessa, o problema é ainda mais crítico quando se trata de gestão e privacidade de dados dos clientes. Portanto, é necessário que as empresas encontrem um equilíbrio entre a política e o engajamento dos funcionários, de modo que as regras sejam aplicadas na prática. “A maneira mais eficiente de proteger uma empresa das ameaças cibernéticas é a combinação das ferramentas corretas e a sua aplicação prática. Essas ferramentas contemplam políticas, treinamentos, e obviamente soluções técnicas de segurança de forma a tornar o ambiente da empresa mais eficiente e gerenciável para os times técnicos”, pontua.
A gerente ainda deixa um alerta para as empresas que pensam que o impacto da GDPR está a um oceano de distância: “A maioria das empresas que já ouviu falar em GDPR, muitas nem conhecem, ainda acredita que essa legislação está muito distante da realidade brasileira, apesar da indiscutível aplicação extraterritorial da lei para determinadas situações de uso de dados europeus por empresa brasileira”. Ela resalta que o GDPR e o movimento mundial por ele provocado é exatamente proporcional à revolução que os dados pessoais representam na economia mundial. “Em uma época em que o dado é considerado o ‘novo petróleo’, os episódios constantes de vazamento de dados confirmam essa afirmação. Portanto, é mais do que natural que as empresas tenham de se preparar para lidar com esse ativo, que pode significar uma vantagem competitiva para qualquer empresa orientada a tomar decisões com base em dados de mercado”, completa.

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