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e-Learning abre oito novas oportunidades de trabalho

O IDC Brasil realizou pesquisa e prevê um crescimento de 20% para 30% no número de empresas que utilizam o e-Learning como método de treinamento de seus funcionários em 2003. Para garantir a qualidade da infra-estrutura necessária ao aprendizado a distância, é necessário ter habilidades em pelo menos oito funções: gerência de aprendizado a distância, análise de necessidades de treinamento, planejamento instrucional, desenvolvimento de projeto, implementação de projeto, tutoria, avaliação e mudança organizacional.

“Em e-Learning, a tecnologia pode contribuir muito, fornecendo um ambiente com amplo acesso a informações e troca de experiências. O desafio continua sendo como estimular e orientar os treinandos para acessar as informações de forma estruturada, visando otimizar a aprendizagem e a construção do conhecimento”, afirma Marcelo Fernandes, diretor da Mentor Tecnologia, de São José dos Campos.

Cada uma das habilidades foi resumida por Fernandes como se fosse uma novo papel a ser exercido por profissionais envolvidos na aprendizagem corporativa: “O gerente do aprendizado a distância determina qual tecnologia, ou combinação de tecnologias a organização deverá utilizar para atender às necessidades de aprendizagem da empresa. O analista de treinamento identifica os gaps de desempenho existentes e recomenda ações de capacitação para minimizá-los, incluindo alternativas que fazem uso das novas tecnologias de aprendizagem. O planejador instrucional determina conteúdo, métodos instrucionais, de apresentação e de distribuição que deverão atingir os objetivos propostos”, avalia.

“Desenvolvedor de treinamento para e-Learning é aquele que cria o material didático nas diversas mídias. O implementador é quem vai providenciar apoio logístico para garantir que os recursos tecnológicos necessários sejam utilizados. Tutor, ou instrutor, é quem fará a ponte entre o ensino presencial e virtual, dando suporte sempre que os treinandos precisarem. O processo de aprendizado, depois de implantado, contará com o avaliador, que é quem mensura os resultados. Ele também atua em conjunto com o agente de mudança organizacional, cuja principal atribuição é auxiliar e estimular a adaptação das pessoas ao novo método de ensino”.
Para Fernandes, que também atua como professor no curso de MBA em RH da USP, o e-Learning deve ser considerado uma ferramenta estratégica para promover mudanças e resultados, e não apenas uma maneira de reduzir os custos de treinamento.

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