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E-mail marketing uma alavanca de ROI?

Autor: Jérôme Amoudruz
 
Centenas de tecnologias evoluem todos os dias para alcançar consumidores de forma cada vez mais personalizada, eficiente e contextualizada na web. Atualmente, existe no mercado um elemento fundamental da internet que traz ótimos resultados para as empresas: o e-mail marketing. Ele é a maneira mais comum para impactar o público-alvo de forma assertiva. Cada usuário na internet precisa de um endereço e-mail, que posteriormente, se tornará a chave da internet para que se crie diferentes oportunidades. Como contratação de serviço, acompanhar um pedido, entre outros serviços.
 
Segundo pesquisa realizada pela FBITS, 61% das empresas conseguem até 20% de seu faturamento por meio de e-mails. Além disso, 19% dos entrevistados afirmou que até 50% dos lucros vem das ações realizadas por meio de e-mail marketing. Ou seja, não importa qual o seu segmento, sempre há a possibilidade de impactá-lo com mensagens via e-mail marketing. Porém, diante do crescimento exponencial de inúmeros outros recursos de comunicação, como se destacar diante de seus concorrentes e manter o e-mail como sua “arma secreta”? Pensando nisso, listei algumas regras básicas que fazem com que este recurso ainda valha ouro na hora de atingir seu público final:
 
1. O remetente tem que inspirar confiança: ninguém gosta de receber spam (que só fica ocupando espaço na caixa de entrada). Por isso, a primeira ação do usuário é verificar a autenticidade do remetente. Corte de vez os famosos info@…, contato@… e use o nome da empresa ou mesmo do representante. Dessa forma a mensagem se torna mais pessoal e, consequentemente, confiável.
2. Assunto é a primeira impressão: e sim, é a que fica! Estudos indicam que 33% dos internautas decidem se vão abrir o e-mail ou não dependendo do assunto. Por meio de ferramentas que aplicamos com nossos clientes, descobrimos que o ideal é que o assunto não exceda oito palavras. Para ser mais preciso, o melhor é nunca ultrapassar 36 caracteres. Além disso, há uma tendência de que usuários ignorem e-mails com números, como “50% off”.
3. Simplicidade e escalabilidade são chaves para o clique: antes mesmo de começar a escrever o e-mail, tenha em mente dois princípios. A) o corpo do e-mail deve ter conexão com o assunto, caso contrário o usuário se sentirá enganado; B) mensagens personalizadas são sempre mais eficientes, afinal, quem não gosta de se sentir especial? Diante desses dois itens, basta apostar na simplicidade e objetividade. Haverá o momento correto para ampliar e discutir o assunto mais a fundo.
4. Cancelamento? Sim: em qualquer e-mail que seja enviado, é preciso que tenha, no rodapé, o famoso link de cancelamento. É importante que o usuário saiba que sempre terá a opção de não receber mais a sua comunicação.
5. A relação de imagem e texto: imagens são sempre interessantes para ilustrar o assunto. Porém, a relação deve ser sempre de 60% (texto) e 40% (imagem). Além disso, vale lembrar que GIFs animados não são lidos pelo Outlook 2007. E sabe a imagem de fundo? Esqueça de vez.
6. Adaptabilidade é a palavra-chave: segundo estudo que fizemos em nossa ferramenta de E-mailBidding, detectamos que, em 2015, 37% dos e-mails foram abertos pelo celular, e essa é uma tendência que só cresce nos últimos anos. Por isso, é preciso que seus e-mails sejam adaptáveis para os mais diferentes devices, impactando o usuário independentemente do local que ele esteja.
Na era da conectividade e de muitos aplicativos de comunicação, o e-mail ainda tem força e espaço no mundo corporativo, principalmente quando o assunto são anúncios. Porém, para que ele seja efetivo, é preciso se adaptar aos novos tempos e atender as necessidades dos clientes.
 
Jérôme Amoudruz é diretor geral do Grupo Kwanko no Brasil

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