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Eletroeletrônicos puxam inadimplência



Diante da facilidade de compra no varejo, que cada vez mais oferece opções ´tentadoras´ de parcelamento, o setor de eletroeletrônicos vem apresentando indicadores de cheques sem fundos acima da média nacional. Pesquisa realizada pela Telecheque, empresa de concessão de crédito no varejo, verificou que o indicador de cheques sem fundos no setor em maio foi de 5,53%, superando em 103,31% o índice nacional no mesmo período, que ficou na casa de 2,72%.


Um dos fatores que contribuem para a inadimplência com cheques no setor de eletroeletrônicos é o valor do cheque transacionado. Em maio, a média das compras efetuadas no Brasil foi de R$ 144, enquanto o valor médio do segmento foi de R$ 190,28, superior 32,14%. Por dispor de produtos com valor de venda mais alto, a opção dos consumidores pelo parcelamento também tende a ser maior. No setor, as compras parceladas com cheques chegaram a representar 80,11% do total das transações em maio, superando em 9,32% a média nacional de 73,28%.


“O setor de eletroeletrônicos se caracteriza como um dos mais atraentes para o uso dos cheques no varejo, tanto em função da maioria das compras serem parceladas, como pela liberdade na escolha de prazos e o valor das parcelas”, explica José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da Telecheque. “Por este motivo, tanto os consumidores como os lojistas devem ser cuidadosos na hora de escolher a melhor forma para o fechamento do negócio, pois prazos muito longos proporcionam mais chances para a inadimplência”, complementa.


Outros indicadores – O estudo apontou que o percentual de fraudes em cheques também é mais expressivo no setor de eletroeletrônicos, e chegou a ser maior 100% em relação à média brasileira. Enquanto o indicador nacional de fraudes foi de 0,16%, no setor este tipo de problema representou 0,32% das transações.


“As lojas de eletroeletrônicos vendem produtos com alto valor agregado e de fácil revenda, fatores que acabam atraindo golpistas e estelionatários. Por isso, a atenção dos lojistas quanto à procedência dos cheques e idoneidade do consumidor precisa ser redobrada neste setor”, afirma José Antônio.


O indicador de transações sustadas de 0,57% seguiu a mesma tendência e ultrapassou em 35,71% o índice médio registrado no Brasil (0,42%). Na mesma linha, o cheque roubado foi outra modalidade com indicador superior ao registrado no país. Com índice de 0,11% em maio, o setor de eletroeletrônicos apresentou volume maior deste tipo de transação em 37,50% comparado ao do país (0,08%).

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