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Era do comércio eletrônico

Autora: Karina Jorge Bassani 
 
Cá entre nós, quem não gosta de fazer compras? A partir do momento em que algo desperta nosso interesse, já começamos a curtir as fases de amadurecimento da ideia, da procura pelo artigo e da expectativa de pôr as mãos no item desejado, até chegar a hora de efetivamente inserirmos o produto no nosso dia a dia, seja algo de uso prático, como um novo lustre para a sala ou alguma coisa que traga boas lembranças, como a miniatura daquele carro que marcou nossa infância.  
 
Quase todo mundo gosta de fazer compras. Há quem reclame do tumulto das lojas, da dificuldade para estacionar e do cansaço dessa agitação, o que é perfeitamente compreensível. Mas hoje podemos comprar praticamente tudo sem passar por esse sofrimento: basta ter um acesso seguro à internet. E as opções de compras se ampliam. Além de adquirir itens tradicionais, como eletroeletrônicos, livros, CDs, brinquedos e perfumes, é possível recorrer ao comércio eletrônico para fazer supermercado, encomendar produtos orgânicos diretamente da horta e até comprar material para construção e material elétrico. 
 
A praticidade começa na pesquisa. Em vez de percorrer a cidade para procurar o melhor preço, basta dar alguns cliques para fazer a comparação. Nos portais de venda o consumidor tem à disposição praticamente todas as informações necessárias sobre o produto desejado, como cor, modelo, tamanho, voltagem, aplicação, etc. Outra vantagem é a certeza quanto à disponibilidade ou não do produto, pois o sistema indica a situação real dos estoques. Para estimular a compra pela internet, muitas empresas oferecem preços menores, prazo maior para pagamento e até frete grátis. Isso sem falar que o comprador recebe a encomenda na própria casa. Por tudo isso, o comércio eletrônico tem atraído cada vez mais compradores. Segundo a 30ª edição do relatório Webshoppers, publicado pela E-bit, essa modalidade conquistou 5 milhões de novos consumidores, somente nos seis primeiros meses do ano passado. 
 
Se em 2009 o Brasil contabilizava 17,6 milhões de pessoas que faziam suas compras pela internet, ao final de 2014 esse número pode chegar a 63 milhões de consumidores únicos, ou seja, que já fizeram pelo menos uma compra em um site brasileiro. A expectativa é de que o faturamento do e-commerce no Brasil, no ano de 2014, tenha atingido a casa dos R$ 35 bilhões. 
 
Claro que muitos consumidores relutam em fazer compras pela internet, devido aos chamados golpes virtuais. Mas as empresas sérias promovem pesados investimentos para oferecer maior segurança aos clientes. De qualquer forma, é preciso tomar cuidado, como não compartilhar senhas pessoais. Em seu site, a E-bit faz uma série de recomendações para quem pretende comprar em lojas virtuais. Para começar, é preferível comprar em lojas conhecidas ou indicadas por amigos e parentes. Também é prudente pesquisar sobre a idoneidade do estabelecimento em órgãos de defesa do consumidor e em sites de avaliação. Antes de comprar, leia a política de privacidade da empresa e fique atento para as formas de pagamento disponíveis, ao prazo de entrega e à política de troca e devolução de produtos.
 
Verifique ainda se a loja possui conexão de segurança nas páginas em que são informados dados pessoais. Por fim, a E-bit recomenda que se desconfie de ofertas milagrosas e ganhos fora do comum e que o consumidor salve ou imprima ao menos o e-mail de confirmação da compra.
 
O comércio eletrônico é uma tendência que veio para ficar. É apenas questão de tempo para que a modalidade se firme cada vez mais como um dos meios preferidos de compra dos brasileiros. 
 
Karina Jorge Bassani é diretora financeira da Santil.

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