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Erros e acertos do e-business

Desde o estouro da “bolha especulativa” gerada em torno da internet, no segundo semestre de 2000, o meio digital foi tomado por um certo desencanto. Possivelmente, milhares de empresas pontocom que proliferaram à custa de um mercado carente de tecnologia, mas ainda pouco exigente, sucumbiram já nesta fase. As que ficaram, tiveram de adaptar-se a um cenário político-econômico tenso e recessivo, a consumidores muito mais atentos, e um mercado, sem dúvida, com um pé atrás.
Mas é justamente nesse cenário, ou apesar dele, que novas tecnologias de comunicação têm sido desenvolvidas e novas possibilidades de interatividade ao usuário de internet surgiram. A principal delas é certamente o desenvolvimento do mercado de negócios via internet, o e-business.
Em diversos artigos sobre o assunto volta-se sempre a falar sobre esse crescimento dos negócios no meio digital, o avanço do parque tecnológico brasileiro e o crescente investimento em tecnologia feito por grandes empresas em diversos setores. Mas apesar de um cenário tão virtuoso, por que não entramos de cabeça no mercado de negócios virtuais?
Simples. Em 1995, empresas de software americanas (Ariba, Freemarkets, CommerceOne) deram os primeiros passos para criar grandes mercados eletrônicos. A idéia era que milhares de empresas se encontrariam para comprar e vender de tudo, a preços muito mais competitivos e com diminuição dramática dos custos no processo de compras.
Programada para acontecer em curto prazo, esta visão foi transformada violentamente ao sair do papel e enfrentar a realidade do dia-a-dia. A compreensão dos benefícios gerados pelo sistema, a implementação das diversas plataformas, e a adesão de novos clientes ocorreram em prazos bem maiores do que os previstos. Em alguns casos, maiores do que algumas empresas de tecnologia puderam suportar.
A questão é que a solução não está na tecnologia, mas sim na cultura dos usuários de ambientes digitais: a maioria das empresas ainda não acredita na internet como um novo meio de fazer negócios. Elas acreditam, sim, que a rede é uma nova forma de comunicação e divulgação de sua marca e seus produtos.
Afinal, se o mercado de B2B é tão promissor, porque tanta dificuldade em achar o caminho certo? A meu ver, uma condição essencial para o sucesso de um portal de negócios é incutir a cultura do e-business, dar tempo para que o empresário se ambiente ao comércio digital. De nada adianta convencê-lo a adquirir um serviço de comércio eletrônico, se ele enxerga a internet apenas como meio de divulgação da sua marca ou dos seus produtos.
Além de automatizar transações comerciais e agilizar processos de compra e venda, o portal deve fornecer um conjunto de serviços adequados aos diferentes níveis culturais, permitindo que seus usuários ampliem seu relacionamento com o mundo virtual à medida que se sentirem mais preparados.
Por isso, um portal de negócios deve ser adequado tanto às pequenas empresas que queiram apenas fazer parte de uma simples lista de pesquisa, até àquelas que queiram e estejam preparadas para utilizar serviços mais avançados em e-business (cotação eletrônica, loja virtual, leilão reverso, etc.).
Considere também a possibilidade de acessar os recursos do portal através de sites desenhados especificamente para cada fornecedor, dando a ele a possibilidade de preservar sua identidade sem perder os benefícios do portal.
Pense ainda na facilidade de uso do sistema através de páginas mais claras, ricas em informações. Num portal aberto ao público, com uma comunidade com milhares de fornecedores, este item é vital para minimizar a demanda de suporte técnico ou treinamento.
É importante que o portal de negócios possa ser integrado a sistemas de gestão empresarial e portais personalizados, garantindo ao mesmo tempo maior nível de automação e personalização da solução. E que tudo isso seja simples de implantar e simples de entender.
Para nós da MasterBiz, empresa desenvolvedora do Portal MasterBiz, os pontos cruciais do business to business via internet são gerar o ambiente ideal para que os negócios aconteçam, oferecer uma variedade de ferramentas virtuais e nunca perder o foco na necessidade do cliente, seja ele uma grande ou pequena empresa.
Pois mais do que em qualquer outro ambiente, é no virtual que as pequenas poderão apostar suas fichas para fazer grandes negócios.
Marcos Fiore – Diretor de Tecnologia da MasterBiz

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