A TBM Consulting, consultoria especializada em aumento de produtividade por meio de redução de desperdício, anuncia os resultados da 4ª Pesquisa Anual de Produtividade. Conduzido no primeiro semestre de 2006, o estudo foi realizado com 2.300 executivos de empresas de médio e de grande porte nos setores de manufatura e serviços de cinco importantes países: Alemanha, Brasil, Estados Unidos, México e Reino Unido. O grande destaque deste ano foi o Brasil, que apontou um aumento de 100% em ganhos em produtividade no último ano. Os executivos americanos registram 94%, seguidos dos alemães com 92% e dos empresários ingleses e mexicanos que apontaram 90% e 88%, respectivamente.
Os motivos que levaram aumento da produtividade de acordo com os executivos brasileiros foram: Melhoria Contínua de Processos (Lean), com 36%; Melhorias no Processo de Fluxo de Trabalho / Procedimentos, também com 36%; e Tecnologia, com 13%. Os dados indicam que a cultura Lean está se popularizando cada vez mais em todo o mundo como fator de produtividade”, afirma Anand Sharma, presidente mundial da TBM Consulting. Segundo o executivo, as empresas que adotam o Lean sempre são mais flexíveis, mais sensíveis e mais preparadas para superar os desafios colocados pela produtividade.
Apesar do aumento de produtividade em 2005, os executivos dos cinco países indicaram uma grande defasagem em termos de profissionais de liderança e idéias inovadoras entre a mão-de-obra mundial do ramo de manufatura. Mais de um terço dos executivos, ou seja, 34%, identificaram “qualidades de liderança” como a maior deficiência na mão-de-obra, seguidos de 32% que citaram as “idéias inovadoras” como a área com deficiência mais significativa. Além disso, solicitados a descrever os problemas mais graves, mais de um terço de todos os fabricantes participantes da pesquisa afirmou que a escassez de mão-de-obra qualificada e problemas de “pessoal” são o que mais provavelmente “os fariam perder o sono”.
A pesquisa também apontou que a maioria dos fabricantes está comprometida em dedicar-se às necessidades em constante evolução dos clientes, sendo que 64% dos entrevistados fizeram um esforço maior, no ano passado, para criar novos produtos. Para atender melhor essas necessidades, a maioria dos fabricantes de cada região pesquisada indicou o aumento dos esforços para gerar agilidade no mercado (EUA – 57%; Reino Unido – 53%; Alemanha – 62%; México – 61%; Brasil – 68%).
Fabricantes dos cinco países também indicaram que a maior parte do seu crescimento – em termos de participação de mercado ou receitas – provém, atualmente, do desenvolvimento/inovação de novos produtos (31%) e da sensibilidade ao mercado (21%). “As conclusões apontam que a maioria dos fabricantes entende a necessidade de agilidade, contato com o cliente e inovação na economia de demandas globais de hoje”, fala Sharma.
Segundo o presidente mundial, os dados mostram ainda uma correlação entre produtividade e agilidade. A produtividade parece aumentar quando os fabricantes se tornam mais ágeis e se esforçam mais para atender às demandas dos clientes. Acima de tudo, o antídoto para as pressões mundiais enfrentadas pelos fabricantes é amplamente reconhecido como a liderança para gerenciar as constantes mudanças necessárias ao crescimento.