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Falta de conhecimento



Durante o evento “Desmistificando a Certificação Digital”, realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em parceria com a Certisign e Camara-e.net, foi divulgado um levantamento da instituição, apontando que boa parte dos empresários da capital ainda estão ausentes do universo da certificação digital. No geral, 75% das empresas consultadas pela pesquisa disseram não ter a certificação digital.

 

De acordo com Sandra Turchi, superintendente de marketing da ACSP, embora a certificação digital tenha sido massivamente debatida nos últimos meses, grande parte do empresariado paulistano apresenta desconhecimento em relação ao assunto. “Em um levantamento ouvimos 500 empresas, em janeiro de 2010, no qual constatamos que três em cada quatro empresas da cidade de São Paulo ainda não possuem certificação digital. Esse dado é digno de atenção”, pondera.

 

As empresas que não têm certificação digital afirmam que não necessitam da tecnologia (53%) ou que não a conhecem (29%). Apenas 2% argumentam que o preço de sua aquisição é muito alto. A sondagem revela que o percentual dos que não tem a certificação é maior no comércio varejista (84%). Entre as microempresas ouvidas pela pesquisa, apenas 20% usam a tecnologia. Esse percentual aumenta para 34%, no segmento de pequenas empresas. O setor que mais manifestou não conhecer a certificação digital foi o comércio atacadista (46%), seguido da indústria (37%).

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Falta de conhecimento



Segundo projeções de mercado, o volume de dados digitais deve ser ampliado em cinco vezes até 2012, e a necessidade de processar essas informações para cruzá-las de maneira mais rápida, com suporte da tecnologia, têm se tornado essencial. Contudo, de acordo com análise da Stone Age tech, empresa especializada em soluções para gestão de banco de dados corporativos, apesar dos executivos notarem essa necessidade, ainda não há uma real compreensão do funcionamento da mineração de dados (data mining) e dos impactos nos negócios.

 

Para Thoran Rodrigues, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Stone Age tech, a falta de profissionais especializados e o desconhecimento sobre a metodologia aplicada geram a desconfiança dos gerentes e diretores em relação à extração de dados. “O Data Mining é visto atualmente como o futuro da área de Business Intelligence, mas os executivos têm receio de seus resultados e, grande parte disso se deve à falta de pessoas especializadas na área e desconhecimento, por parte dos próprios profissionais, do cruzamento de informações com diversas variáveis”, explica.

 

Na prática, o executivo dá exemplos eficientes da utilização do Data Mining. “Existem casos em que a aplicação dessa técnica, para a otimização do envio de malas diretas, trouxe aumento de mais de 40% no número de respostas. Em outros, a aplicação de modelos preditivos para identificação de fraudes reduziu o volume de ocorrências em mais de 300%. Há estatísticas que mostram que os níveis de fraude em cartões de crédito são mantidos baixos mundialmente, de maneira exclusiva, pela utilização de modelos gerados a partir de métodos de Data Mining”, comenta.

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