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Falta de dinheiro reduz compras

Não é surpresa que neste ano os brasileiros estão pouco estimulados a comprar. Mas, a pesquisa Pulso Brasil, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), indica falta de dinheiro e preços altos estão entre os motivos. No primeiro semestre, consumidores preferiram produtos de menor valor, como itens de telefonia e eletroportáteis, diminuindo a compra de eletroeletrônicos, como televisores, DVDs e home theaters. Em 2014, a justificativa para o baixo consumo era a falta de necessidade dos itens. Em relação ao poder aquisitivo, eles se mostraram mais pessimistas para este segundo semestre. Para 43% as condições financeiras estão piores ou muito piores. Em 2014 o número registrado foi de 12%.
No primeiro semestre, 70% afirmaram não ter adquirido itens da linha branca, telefonia, móveis, da chamada linha marrom (eletroeletrônicos); eletroportáteis; informática; automóveis e itens eletrônicos (câmera fotográfica digital, videogame, filmadora). Desses, 32% não compraram tais itens por falta de dinheiro, enquanto 28% consideraram os preços muito altos. Apenas 16% afirmaram ter conseguido adquirir tudo o que queriam. A pesquisa indica também que 77% não pretendem comprar nenhum desses itens. Mas 8% pensam em adquirir produtos da linha branca, 6%, da linha marrom, 5%, móveis, 4%, celulares, 3%, informática, 2%, automóveis, 1%, eletroportáteis, 1%, eletrônicos.
Questionados sobre motivos que podem levar à desistência dessas compras, 28% apontam o aumento dos preços. Perda de emprego é a resposta de 26%, aumento de preços dos produtos que consome mensalmente, de 17%, e não conseguir parcelar o pagamento, 15%. O pessimismo fica evidente quando o consumidor é questionado sobre as condições financeiras. Neste semestre, 46% consideram que a situação é a mesma do que a do mesmo período em 2014, 35% acham que está pior e 10% acreditam que melhorou. No ano passado apenas 11% consideravam pior a situação financeira, 23% apostavam que as finanças estavam melhores, e 62% acreditavam que nada havia mudado.
A pesquisa foi realizada pela Ipsos, entre os dias 15 e 31 de julho deste ano, com uma amostra de 1.200 pessoas. O objetivo de analisar o comportamento do consumidor no primeiro semestre e as perspectivas de compras para os últimos seis meses do ano.

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