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Faturamento do pequeno varejo tem alta



As vendas no pequeno varejo tiveram alta de 10,5%, em agosto, ante o mesmo período de 2007, segundo apurou a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV) da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio). No acumulado do ano, a alta foi de 9,3%. De acordo com a Fecomercio, até o momento os resultados do pequeno varejo não exibem reações à crise, mas a expectativa é de que ao longo dos próximos meses o reflexo apareça.

 

Segundo a federação, mesmo assim, é possível que os efeitos sejam amortecidos por conta da boa situação financeira média das empresas brasileiras e pela pouca exposição ao risco de crédito dos bancos no país. Evidentemente a perda de riqueza de aplicadores do mercado financeiro, o corte de crédito para operações de comércio internacional e a alta do dólar vão afetar o consumidor brasileiro como o de todo o mundo.

 

O segmento de lojas de material de construção apresentou o maior crescimento de faturamento no mês de agosto, 37,8%, em relação ao mesmo período de 2007. No ano, o desempenho fechou com alta de 32,8%. O segundo melhor resultado da PCPV ficou com as lojas de eletroeletrônicos que apresentaram em agosto, alta de 12,4% em relação ao mesmo mês de 2007. No acumulado do ano, se mantém menos expressivo, com crescimento de 2,1%.

 

O setor de lojas de móveis e decorações alcançou alta de 9,9% na comparação com agosto de 2007, e chegaram a 8,5% de elevação em 2008. Já as farmácias e perfumarias tiveram um bom crescimento, apontando alta de 9,9% no contraponto ao mesmo período de 2007 e acumulado de 2,4% no ano. O segmento de alimentos e bebidas mostrou uma alta de 0,2% em agosto, na comparação interanual e no acumulado do ano a variação é apenas de 0,1%.

 

As lojas de vestuário, tecidos e calçados, mostraram performance positiva, porém, inferior à média do ano. Enquanto essas lojas do pequeno varejo vinham crescendo em média 8,8% (média janeiro a agosto de 2008 em comparação ao mesmo período de 2007), em agosto, na margem, o setor cresceu 5,8%.

 

O pior desempenho da PCPV continua a ser das lojas de autopeças e acessórios, que apresentaram baixa de 12,2% no contraponto a agosto do ano anterior. Em 2008, o setor acumula queda de 17,8%.

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