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Fecomercio preocupada com a economia do País

A Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) anunciou que considera a decisão do Copom de reduzir a taxa Selic foi mais uma vez conservadora e nem de longe irá solucionar o problema da apatia na atividade que paira sobre o setor. No entender da entidade, é imprescindível neste momento que as facilidades de crédito sejam estabelecidas tanto do lado da oferta, com um corte mais eficaz no juro, quanto pelo aspecto da demanda, que requer urgente recuperação do poder aquisitivo da população.

Na avaliação da Fecomercio, há piora significativa na percepção do ambiente político, enquanto a leve recuperação econômica que começa a se desenhar ainda deve demorar para ser detectada. Isso porque a crise que o governo atravessa tem ganhado ressonância diante da situação econômica que se reflete no bolso do consumidor.

Para a Fecomercio, há clareza de que o período de experiência do atual governo chegou ao fim e a reversão desse cenário dependerá agora de resultados práticos, dentro desse contexto, um dos pontos que poderia trazer alteração do cenário no curto prazo é justamente a possibilidade de um reajuste do salário mínimo acima da expectativa atual da população, já que o processo de recuperação da renda e do emprego, se ocorrer, será muito mais lento.

Além do comportamento do consumidor, outros indicadores econômicos também corroboram para que a Fecomercio cobre uma posição mais agressiva do Banco Central e também do governo federal na condução do desenvolvimento do País. Dissipa-se cada vez mais o risco de preocupação com a inflação, já que os índices de preços estão claramente convergindo para a meta inflacionária. E, apesar de os dados da Fecomercio apontarem para um leve crescimento do faturamento do setor nos dois primeiros meses do ano em relação ao ano passado, sabe-se que isso se deve muito mais à fraca base de comparação do que a qualquer real recuperação da atividade.

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