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Fora de ritmo

A velocidade de transformação é um elemento central na nova era dos negócios. No entanto, muitas empresas ainda não conseguem avançar no ritmo que gostariam. Mais de metade dos executivos brasileiros (55%) acredita que, ainda que suas empresas falem sobre estratégias digitais, não as operam com rapidez suficiente. Essa é uma das conclusões da mais recente pesquisa da Bain & Company, com mais de 1.200 executivos internacionais.
Entre as principais ferramentas que serão usadas pelas companhias, está a transformação digital. Em 2018, 82% dos executivos afirmam que a empresa passará pela transformação, ante 42% no ano passado. “Enquanto há algum tempo existia um ceticismo sobre a necessidade de digitalizar o negócio, hoje está mais claro para os executivos que a revolução provocada pelas tecnologias digitais afetará profundamente o contexto competitivo e a maneira de operar das empresas”, disse Mario Conde, sócio da Bain & Company.
Outra ferramenta em alta é a metodologia Ágil, que terá espaço em 79% das empresas em 2018, em comparação com 25% em 2017. Enquanto tradicionalmente todas as etapas do projeto são documentadas e pensadas em detalhes, no método Ágil esse processo é realizado em etapas curtas e mais flexíveis. “A cultura de muitas empresas torna os processos decisórios excessivamente lentos, pautados na aversão ao risco. Metodologias ágeis de trabalho são ainda incipientes na maioria das corporações”, afirmou o consultor.
Tendências digitais no Brasil
– 69% dos entrevistados acreditam que poderiam aumentar substancialmente a inovação, com a colaboração de pessoas de fora, até mesmo de concorrentes. Na América Latina, esse número cai para 68%.
– 65% creem que as revoluções digitais e as soluções de software estão mudando, ante 70% na América Latina.
– 55% opinam que suas empresas falam sobre estratégias digitais, mas não as operam com rapidez suficiente; na América Latina, o índice é 57%.
– 54% acreditam que enfrentarão lacunas significativas entre as capacidades de TI e as necessidades comerciais ao longo dos próximos três anos, com o mesmo percentual na América Latina.
– 54% afirmam que capturam e exploram o valor total dos dados de todos os setores da empresa, ante 59% na América Latina.
– 53% creem que suas capacidades avançadas de análise alcançam o mais alto padrão mundial. Na América Latina, o percentual é o mesmo.
– 23% acreditam que seus sistemas de TI restringem o crescimento lucrativo. América Latina com 34%.

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