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Genuínos da massa

Nascidos entre as décadas de 80 e 90, os Millennials são a primeira geração realmente nativa das tecnologias. São as pessoas mais impactadas pelas revoluções tecnológicas. Não seria diferente, então, considerar que esse público transformou o comportamento de consumo. Curiosas, as pessoas da geração Y estão constantemente em busca de inovações e diferenciais, seja nos produtos que consome – por exemplo, o desejo por smartphones mais modernos -, seja nas empresas com que irá se relacionar – preferencialmente aquelas que têm presença online. Carlos Eduardo Rosas, diretor de operações da Wdev, empresa de voltada ao desenvolvimento de tecnologias para o mercado segurador, comenta que essa geração é mais tolerante às mudanças, mais criativa e otimista com seu próprio futuro, o que a faz ter mais ambições.
Por outro lado, não possuem a mesma vontade de consumo do que aqueles pertencentes às gerações anteriores, como os Babyboomers. “Eles consomem aquilo que necessitam de uma forma muito mais consciente e sustentável, tema que a geração anterior não dava tanto valor”, aponta. Da mesma forma, os jovens que consistem esse grupo também priorizam as experiências ao consumo de produtos. “Suas decisões são baseadas em escolhas e experiências pessoais. Pra quê gastar em um bem novo, se posso conseguir um seminovo com um valor mais acessível? Alugar, compartilhar, renovar, a relação de consumo mudou com esta nova geração. Agora são eles que ditam as regras.”
O executivo avalia que como o Millennial não deseja fazer parte de um nicho específico, ele transita por vários e sempre estão em busca de novas experimentações. Torna-se, assim, um consumidor genuíno da massa. Ao mesmo tempo, é um indivíduo que pesquisa muito mais antes de comprar, exploram seus conhecimento sobre o virtual para adquirir mais informações e ter a facilidade de obter a opinião de outros clientes sobre um produto, serviço ou empresa. Com isso, esses consumidores transformaram, inclusive, o comportamento geral, fazendo com que pessoas de outras gerações também passem a ter o mesmo hábito. “As empresas devem se adequar a todas essas mudanças, pois eles são os novos formadores de opinião”, analisa o diretor.
Tanto que foi essa geração que trouxe maior poder à voz do cliente. Se caso possuírem uma experiência contrária do esperado, eles têm a capacidade de influenciar outros consumidores, levando a empresa a uma posição negativa. Não por menos, a presença nas mídias sociais por parte das marcas assumiu uma posição muito mais de ter um canal a mais de contato, do que somente um espaço para engajamento e marketing. “Cabe às empresas se prepararem para essa nova lógica de consumo. Até mesmo os setores mais tradicionais, como o mercado de seguros, vêm se atualizado no investimento de soluções tecnológicas para se conectar com esse novo público”, ressalta Rosa.
Da mesma forma, esse é um grupo que aflorou a necessidade de maior exigência com as marcas. Com isso, nasce entre as organizações o entendimento de que já não se pode mais errar e ficar sem fazer nada para reverter. “Eles são uma geração que exigem qualidade, de serviço, de atendimento, de produto e, também, de pós compra. Fidelizar um Millenial não é uma tarefa fácil, mas uma vez conquistados, eles irão curtir, compartilhar, elogiar e indicar seus serviços a outros. Cada Millenial sabe o valor de sua opinião, e é nisso que as empresas devem apostar, na personalização de conteúdo e atendimento”, aconselha.

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