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Geração Z: entenda os “nativos digitais”

Autor: Rafael Kiso
A Geração Z é formada por pessoas que nasceram entre 1998 e 2010, época de conexão digital entre todo o mundo. Os exemplares dela são conhecidos como “nativos digitais”: estão chegando à faculdade agora, e serão o centro das atenções do futuro do comércio online. Até 2026 já terão atingido idade para ter renda própria, e com isso as marcas precisam entender as características deles para ganhar sua atenção.
Segundo estudo da IBM – que considerou mais de 15 mil pessoas em 16 países – a Geração Z já possui $44 bilhões de dólares em poder de compra, número que ainda crescerá. Além disso, eles influenciam 93% do planejamento financeiro da família. O público é antenado e usa assiduamente a internet, principalmente as redes sociais. Por conta disso, o e-commerce se tornará o principal canal de compras e o comércio enfrenta o desafio de construir uma presença digital sólida usando as mídias.
O uso da internet vai muito além da interação com amigos e do hábito de comprar em lojas online: é possível buscar recomendações de serviços e produtos, até mesmo antes de procurar pela informação no Google. Eles optam por usar a inteligência coletiva para fazer escolhas baseadas na influência social, e isso reforça a necessidade de manter relacionamento com marcas e empresas que possuem um atendimento de forma integrada no Facebook, Instagram, e-commerce, telefone e até mesmo lojas físicas. 
Para fazer sucesso com eles, é preciso entender o conceito “on-life”: produzir conteúdos relevantes para criar um relacionamento forte com os usuários. Assim, as empresas começam a fazer parte da vida dessas pessoas, que buscam cada vez mais propósito com as marcas que consome. Muitas empresas têm a dúvida de como entregar informações interessantes ao seu público, certo? Para entender exatamente o perfil dele, seus gostos, preferências e principais necessidades, é necessário coletar dados com data science. Com eles, é possível personalizar serviços conforme diferentes estilos de vida, fazendo com que se sintam “importantes”. Os índices mostram que tratamentos exclusivos tem potencial de conversão muito maior do que uma estratégia que engloba um grande público, e ainda aumenta taxa de abertura dos e-mails e vendas.
 
Outro hábito curioso da Geração Z é o uso de assistentes virtuais: de acordo com a GlobalIndex, 1 em cada 3 pessoas de nativos digitais usa a busca por voz nos smartphones. O e-commerce precisa incluir mecanismos de busca por voz nos sites para aumentar o impacto em uma geração que até 2020 vai representar 40% dos consumidores em todo o mundo – já estamos em 2018. De acordo com dados do Facebook, já existem 33 milhões de brasileiros entre 13 e 22 anos na rede social, e segundo dados do IBGE, essa faixa etária representa 23% da população no país. 
Existem estudos que comprovam que criar uma estratégia digital é processo mandatório para estreitar relacionamento com a Geração Z. Utilizar as mídias sociais de forma correta e eficaz é essencial para alavancar resultados. Para superar esse desafio, é necessário apostar em ferramentas para gerenciamento de redes sociais – elas ajudam a entender o público, agendar posts, analisar resultados e interagir com os usuários.
Já temos o planejamento, as ferramentas e a estratégia, certo? Agora precisamos entender – e acompanhar – outro item importante: os creators, ou seja, as celebridades do YouTube e Instagram que falam diretamente com o público da Geração Z. Essas figuras influenciam a geração em relação a produtos, serviços ou ideologias. Uma boa presença digital engloba o relacionamento com essas “celebridades. Invista nisso e se relacione com uma geração diferente de todas até agora. 
Rafael Kiso é fundador da mLabs.

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