Gestão estratégica de pessoas



Autor: Hegel Botinha

 

Para ficar claro, Gestão de Pessoas é conjunto de ações que vai desde o recrutamento até o desenvolvimento da pessoa alinhada aos objetivos organizacionais, relacionados à visão, missão, valores e planejamento estratégico.

 

Nesse sentido, é importante que os colaboradores entendam os fundamentos estratégicos da empresa, para que saibam decidir melhor sobre questões diárias, mesmo sem a sua intervenção, e que possam avaliar se a sua empresa é o lugar em que desejam trabalhar para construir os seus futuros profissionais.

 

A gestão só se torna estratégica quando se relaciona a pessoa com o sistema e com isso, a organização consegue compatibilizar e tornar os recursos humanos produtivos e estratégicos – um diferencial para melhor competitividade no mercado.

 

A gestão estratégica de pessoas é um processo de longo prazo e contínuo que requer dedicação e desenvolvimento em etapas. Por isso, cada empresa  precisa estabelecer a sua política de gestão estratégica de pessoas e implementá-la gradativamente, conforme seu perfil e necessidades.

 

Hegel Botinha é diretor do Grupo Selpe Recursos Humanos.

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Gestão estratégica de pessoas


A fórmula para assegurar a competitividade que leva ao sucesso no mercado e a satisfação do cliente, é alinhar a estratégia dos negócios com a gestão de pessoas. Esse é o jargão dito e repetido por quase todos os especialistas em gestão estratégica. Mas como fazer isso?

Integrar o planejamento estratégico à cultura da empresa, e ao mesmo tempo aproximar as decisões da alta cúpula ao dia-a-dia dos colaboradores, passou a ser um desafio a ser vencido nesses tempos de stress ansiedade exacerbada. Por isso a gestão estratégica de pessoas vem adquirindo importância cada vez maior.

Já se foi o tempo em que administrar recursos humanos nas empresas era sinônimo de contratações e demissões, folha de pagamentos, benefícios, férias e aposentadoria. O RH (Recursos Humanos) de hoje se volta para as grandes variáveis do negócio, e participa cada vez mais das decisões estratégicas. Porém, a liderança de RH precisa estar à altura desse novo desafio, aprendendo a falar a linguagem dos CEOs (Chief Executive Officer).

Os responsáveis pelo RH estratégico devem saber lidar com questões ligadas a finanças, marketing, mercado, clientes, processos e produtos. Também precisam cultivar o hábito de enxergar o todo a partir de diagnósticos abrangentes e sintonizados com os anseios de todas as áreas da empresa. Nesse particular, deve usar e abusar das pesquisas de clima e das auto-avaliações de desempenho, visando aferir o grau de satisfação e expectativas da equipe. Mas também precisa saber aplicar o remédio mais adequado à solução dos problemas individuais de cada colaborador, o que não é nada fácil.

Em suma, a gestão estratégica de pessoas precisa de um profissional habilitado e habilidoso. Talvez esta seja a função mais difícil de ser exercida nos dias de hoje, porque as pessoas estão cada vez mais conscientes e exigentes.

Recente pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral, nas 500 maiores empresas do país, divulgada em agosto de 2005, revela que apenas 10% dos executivos estão comprometidos com as metas das empresas. Isso demonstra o quanto é importante a missão do RH estratégico para o engajamento e o comprometimento da equipe.

Gestão estratégica de pessoas é puro planejamento estratégico. Ou seja, é uma decisão inteligente que pode fazer a diferença em um mercado caracterizado pela competição exacerbada e a incerteza quanto ao futuro dos negócios.

José Diney é fundador e presidente do IBEHI (Instituto Brasileiro de Estudos Humanísticos Integrados).

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