Giraffas investe em normas de qualidade

Em um momento em que o mercado de fast food anda agitado, o Giraffas decidiu reforçar o compromisso com a qualidade. Todas as lojas estão passando por uma avaliação rigorosa, comandada pelo Bureau Veritas, empresa especializada em serviços técnicos ligados à qualidade, segurança, saúde ocupacional, meio ambiente e responsabilidade social. O Rio de Janeiro, praça escolhida para o início do trabalho, já colhe os frutos da ação. Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, estão passando pelo processo e, em seguida, será a vez do Distrito Federal, onde toda a história do Giraffas começou. Até junho, o projeto terá sido replicado em todo o país.
“O Giraffas já utiliza as normas de Boas Práticas de Fabricação, mas com o trabalho em parceria com o Bureau Veritas mudamos substancialmente a forma e a postura de nossa consultoria de campo. Tudo é documentado e, assim, podemos traçar planos periódicos de ação em busca de resultados”, diz o diretor executivo do Giraffas, Cláudio Miccieli, referindo-se ao processo que influencia desde a relação com o cliente, até as estratégias da empresa de posicionamento no mercado.
A inspeção do Bureau Veritas inclui, entre outras coisas, treinamento conjunto na rede, visitas bimestrais em cada loja para averiguação, consultoria e estabelecimento de procedimentos. “Eles nos ajudam nos mínimos detalhes, desde o estabelecimento da temperatura ideal do freezer, passando pela limpeza, com indicação dos produtos adequados, até dicas de postura e conduta dos funcionários” diz a franqueada Rosita Amorim de Carvalho, que administra o Giraffas da rua Uruguaiana, no Rio de Janeiro. “Dois meses depois que tivemos essas orientações houve uma melhora significativa na loja, comprovada na própria inspeção do Bureau Veritas e do consultor do Giraffas”, avalia Rosita.
Expansão – De acordo com Herculano Júnior, coordenador de operações do Bureau Veritas, além da uniformidade de critérios para o uso dos vários inspetores, é criado um banco de dados, com acesso disponível via site, que permite que a equipe operacional vá direto ao foco de possíveis problemas, elabore relatórios gerenciais, defina prioridades e identifique possíveis falhas de logística, desde a entrega de mercadorias até a validade de produtos. “O objetivo é monitorar a rede de lojas, buscando uma padronização em relação ao mix de produtos, à qualidade de serviços e ao atendimento, estando sempre atento às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, resume.
Assim, cria-se um ciclo de excelência que afeta diretamente ao cliente, aos franqueados e, consequentemente, à rede como um todo. “Teremos um histórico de como as lojas são gerenciadas e poderemos avaliar, por exemplo, quem está apto para abrir novas franquias”, diz Cláudio Miccieli.

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