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Haddad cria categoria “Táxi Preto”

Ontem, 08 de outubro, o Prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, sancionou um decreto de regulamentação para o transporte individual de pessoas, na qual foi criada uma nova categoria, a de “Táxi Preto”. Nela, só poderão participar veículos de alto padrão e que somente poderão ser chamados pela população via aplicativo. Ao todo, serão disponibilizados cinco mil novos alvarás para quem desejar trabalhar nessa modalidade. Segundo ainda o prefeito, o Uber poderá se credenciar nesta categoria, desde que cumpra as regras definidas. Por outro lado, o aplicativo, que conecta passageiros a motorista, mostrou-se contra tal posição e enfatizou, em nota, “que não é uma empresa de táxi e, portanto, não se encaixa em qualquer categoria deste tipo de serviço, que é de transporte individual público.”
O que muda?
De acordo com a nova lei, além de somente atenderem o público via plataformas mobile, os profissionais inseridos em tal modalidade precisarão ter o Condutaxi, cadastro na Prefeitura que habilita o motorista a exercer a atividade, para ter o alvará. Bem como, não será permitido que eles operem em pontos pela cidade ou peguem condutores pelo caminho. Além disso, não poderão circular em faixas exclusivas e o preço da corrida pode ser até 25% mais caro que o estabelecido em táxis comuns. Ainda com relação a esse valor, o novo modelo não terá taxímetro e a cobrança será realizada pelo próprio aplicativo. 
De acordo com a Prefeitura, os aplicativos de táxi já existentes no mercado, como 99Taxis, poderão continuar sendo utilizados normalmente, pois os taxistas que cadastrados neles não trabalham apenas pela plataforma. Eles podem atender no ponto, aqueles clientes que os chamarem na rua, sendo o aplicativo apenas mais uma forma de contato.
Os alvarás
Os cinco mil alvarás liberados serão sorteados pela Caixa Econômica Federal. Esse sorteio será dividido da seguinte forma: 50% para motoristas que já sejam registrados pela Prefeitura e trabalham com alvará, cuja titularidade pertença a outra pessoa, chamados como “segundo motorista”; a outra metade será para os que tenham o cadastro da Condutaxi, mas não possuem alvará e não estão trabalhando. Sendo que 25% dessa parte será destinada às mulheres. 
Se você deseja saber mais sobre o Uber, a opinião daqueles que são contra e a favor do seu funcionamento e o porquê dessa polêmica, veja o especial da ClienteSA: 

Por onde passou, Uber gerou polêmica ao abalar a tradicional atividade de táxi, conquistando mercado pela qualidade do serviço

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