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Hora de colocar em prática

A todo instante aparecem textos, matérias, livros e cursos com especialistas de mercado e executivos contando quais são as principais tendências do momento. O que deve ou não ser feito, quais inovações devem ser investidas. Entretanto, há muita teoria e pouca prática, pois muitos empreendedores sentem dificuldade em saber como inserir tais técnicas e estratégias no dia a dia da organização. Principalmente, quando se trata da comunicação do cliente, que requer muito cuidado para a implementação de novas ideias, projetos e produtos ou serviços, a fim de que não haja desperdício de verba e nem perda de público. Entre um desses casos está o design thinking, que, segundo Roberto Aran, head de produtos e inovação da Resource IT, ainda falta ser empregado entre as empresas, especialmente, no mercado brasileiro. “Entendo que a adoção dessa metodologia seria bastante importante para que as empresas se tornassem inovadoras em momento de crise”, comenta.
Como colocar, então, o DT nos projetos dos negócios? Segundo o executivo, uma das primeiras coisas a serem feitas é mudar a estrutura interna, tendo como base a cocriação. Ou seja, passar a fazer com que pessoas de diferentes áreas da organização trabalhem juntas em prol de um objetivo único: a melhor experiência do cliente. É a união de visões variadas, enxergando um mesmo público, com opiniões também diversificadas. “A transformação está no fato que muitas vezes se consegue gerar inovações disuptivas, porque não necessariamente se tem o melhor produto para o cliente e isso pode ser visto por outras áreas da companhia”, explica. “A cocriação é uma das chaves do design thinking.”
Com a colaboração, torna-se mais fácil o processo de busca por inovações. Uma vez que a técnica tem como fundamento unir ideias criativas, com experiências dessas pessoas e elaborado de forma democrática. “Quando a gente fala da cocriação, ela vem de métodos e fases do design thinking, como o de ideação, por exemplo”, adiciona Aran. Contudo, todas as estratégias e ideias devem ter como missão resolver os problemas baseado em pessoas – ou, no caso, clientes. “Com DT, consegue-se entender quem são as pessoas envolvidas, qual serviço que se pretende oferecer ou qual problema que é preciso melhorar”, ressalta.
Por outro lado, apesar de o mercado brasileiro ainda não fazer muito uso do conceito no dia a dia, Aran revela que a maioria emprega algum processo de design thinking, mesmo sem saber. E essa é a vantagem dessa técnica, pois não é preciso elaborar todas as etapas para colher melhores resultados, mas, pode-se sim, usar partes dela. “Eu costumo utilizar aquela frase: ‘se quiser resultados diferentes, não pode fazer todo dia as mesmas coisas’. E o design thinking é uma das formas de se fazer diferente para ter resultados diferentes”, completa.

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