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IA na compreensão das emoções

Autor: Luiz Riscado
A Inteligência Artificial é um avanço tecnológico que continua a crescer e está se mostrando como uma metodologia ideal para agilizar todos os tipos de processos, ajudando a coletar e reconhecer dados e prever o comportamento até se tornar uma solução voltada para necessidades imediatas. É por isso que ela se baseia em processos analíticos.
Atualmente, existem dispositivos eletrônicos equipados com Inteligência Artificial que conseguem reconhecer vozes e agem de acordo com ordens que recebem. Sistemas como o SIRI ou o Alexa hoje são indispensáveis para o dia a dia de muitas pessoas.
No entanto, os avanços em tecnologia apontam para um cenário em que eles não apenas chegam ao reconhecimento da voz, mas também às emoções, por meio do aprendizado de diferentes tipos de tonalidades. A tecnologia também aponta para sistemas que conseguem reconhecer gestos e as emoções que eles representam. Dessa forma, os dados lançados pelo usuário são carregados com informações emocionais, dependendo do contexto e da situação de quem interage com um dispositivo equipado com Inteligência Artificial.
Tudo isso é possível com a aprendizagem automática da Inteligência Artificial, que também oferece alternativas de renovação como o uso dos mesmos dispositivos. Esses sistemas podem se tornar uma metodologia útil para prever comportamentos de consumo, otimizar opções de compra e até mesmo ajudar entidades governamentais na detecção de mentiras.
No setor de varejo, essa tecnologia é ideal, pois conforme o estudo dos gestos ou padrões de fala avancem, será possível não só entender as reações à compra de um produto, mas também prever tendências de consumo. Os dados tornam-se essenciais na criação de uma estratégia que proporcione melhorias aos negócios.
Imagine uma loja de roupas que tenha um sistema capaz de ler emoções no momento em que um cliente vai provar um terno, por exemplo. Ou então, nos chamados direcionados ao SAC, a Inteligência Artificial reconhece o que mais incomoda os clientes em relação a um produto ou serviço. E quando o cliente chega em casa, de posse de um sistema interativo de Internet das Coisas, este prepara uma bebida de acordo com seu estado de espírito naquele momento.
Estamos prestes a ingressar em uma era de comércio preditivo, por meio do qual será obrigatório o desenvolvimento de estratégias que façam uso dos dados para satisfazer o cliente. Setores como o de finanças, bancário, moda, varejo e e-commerce farão uso da Inteligência Artificial para aumentar seus lucros a partir do entendimento do comportamento humano e da integração dos dados.
Nada disso representa uma ameaça ao fator humano presente nos processos de vendas. A Inteligência Artificial pode ser classificada como a maior invenção da humanidade, como disse uma vez o falecido cientista Stephen Hawking, mas muitos – incluindo ele próprio – passaram a acreditar que a má gestão dessa tecnologia pode representar um perigo para a própria humanidade. Por isso, é necessário que ela nunca deixe de depender dos seres humanos. São eles que detêm conhecimentos sobre sistemas sólidos de segurança, que garantem às pessoas e às empresas a proteção de seus dados e dos insights analíticos extraídos a partir deles.
Luiz Riscado é diretor comercial do SAS Brasil.

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