“O consumidor brasileiro se mantém otimista com a economia. Mas devemos destacar dois fatores: o primeiro é a ligeira percepção de piora na visão do consumidor com relação ao desemprego. O segundo, positivo, é a percepção do consumidor de menor renda sobre os preços mais controlados dos alimentos”, avalia Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
De acordo com o Índice Nacional de Confiança (INC), as regiões Norte/Centro-Oeste lideraram o otimismo, com 185 pontos contra 180 em junho. Na sequencia está a região Sul, com 163 pontos em julho contra 190 pontos em junho. Em terceiro lugar vem a região Sudeste, com 149 pontos em julho contra 150 em junho. A região Nordeste subiu para 126 pontos em julho, contra 119 em junho, provavelmente beneficiada pela estabilização no preço dos alimentos.
A mesma análise feita por classe social, afirma que a classe C se mantém na liderança das mais otimistas, com 153 pontos em julho ante 155 em junho. Em segundo lugar estão as classes A/B, com 138 pontos em julho ante 144 pontos em junho. As classes D/E subiram de 126 pontos em junho para 128 pontos em julho, também beneficiando-se pelo controle no preço dos alimentos.
Em relação à confiança do consumidor no futuro da economia da sua região, os que acham que ela vai ficar mais forte chegaram a 41% em julho, contra 43% dos entrevistados em junho. A confiança dos entrevistados que acham que ela vai ficar mais fraca também subiu dois pontos, de 11% para 13%.
Na condição financeira pessoal dos entrevistados em relação aos próximos seis meses, 53% achavam, em julho, que a situação vai ficar melhor, contra 54% dos entrevistados em junho. Os que acham que vai ficar pior foram 12% em julho, contra 10% em junho.