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Influência das mães no consumo

A maioria das mães brasileiras que acessam a internet (75%) buscam informações sobre experiências reais que envolvam o universo maternal em blogs, fóruns, redes sociais e canais digitais de vídeo. Elas querem ouvir mães de verdade (user experience) a respeito da qualidade de produtos, prestação de serviço e marcas para economizar tempo e dinheiro. As informações são da pesquisa “Mães, Influência e Consumo”, realizada pela Youpper – Consumer & Media Insights, empresa de consultoria transdisciplinar de comunicação.
Os resultados do estudo indicam que o mercado precisa entregar às mães uma comunicação na qual tenham direito a voz e possam se posicionar honestamente a respeito das suas práticas de consumo. Outra conclusão do estudo é que não são as marcas, diretamente, que influenciam as mães, mas, principalmente, as vivências de outras mães com as marcas é que determinam o consumo de produtos pelas mulheres que passam pela experiência da maternidade.
Sobre os papéis que as mães têm na determinação do consumo em seu núcleo familiar, o estudo aponta que é preciso pensar em dois grandes fatores quando se fala de consumo: o econômico e o social. Antes o papel econômico costumava dos homens. Com a entrada das mulheres no mercado de trabalho e a crescente ascensão ao lugar de chefe de família (43% das entrevistadas), esta função hoje é partilhada e 78% delas declararam que dividem em pé de igualdade com os seus parceiros decisões que envolvem os gastos da renda familiar. No caso do papel social, a pesquisa descobriu que as mães decidem quando se trata de saúde, educação, alimentação, bem-estar, higiene, brinquedos e, cada vez mais, também respondem pela escolha de aparelhos eletrônicos para o lar e para os filhos.
Entre as características das mães brasileiras, o estudo indica que 5 em cada 10 mães se consideram inteligentes, bem humoradas, maduras, tradicionais e engraçadas, mas não se consideram na moda, nem fitness, porém, também não se sentem tristes. Como mães, as mulheres ouvidas acreditam que são mães presentes (43%), participativas (38%), preocupadas (37%), companheiras (32%). São amigas (30%), felizes (24%), compreensivas (18%), antenadas (11%), cobradoras (9%), tradicionais (9%), controladoras (7%), cansadas (6%), grudentas (5%), modernas (5%), curiosas (5%), ocupadas (4%), desconfiadas (4%), culpadas (2%), ideais (2%), reservadas (1%) e mal humoradas (1%). Nenhuma delas se considera triste ou distante.
Em relação ao universo digital, 95% das mães tem perfil no Facebook, 60% estão no Instagram e 22% tem perfil no Twitter e no Pinterest. 95% delas utilizam o WhatsApp para se comunicar e 55% acessam frequentemente o YouTube. Entre seus principais interesses nas redes sociais, 24% das entrevistadas indicaram ser as histórias reais de mães e filhos, enquanto 21% aponta o gosto por novidades e novos aprendizados. Perguntadas sobre onde buscam o conteúdo sobre maternidade que consomem, as mulheres apontam os blogs “Mamãe de primeira viagem”, “Agora sou mãe”, “Macetes de mãe”, “Papo de mãe” e “Para Beatriz” como os mais acessados.

O ESTUDO
Essa é a primeira edição desse estudo multidimensionado de consumo/uso de produtos ou serviços e traços de comportamento realizado no universo das mães digitais no Brasil, que terá periodicidade semestral. O objetivo é acompanhar as transformações contemporâneas que permeiam o universo maternal e as suas relações com os filhos e o consumo. “Esse trabalho indica expectativas, sentimentos, angústias, alegrias e desafios da maternidade, na perspectiva de vários segmentos de mães. E também como tudo isso influencia o consumo das mães e dos filhos na contemporaneidade”, afirma Diego Oliveira, sócio da Youpper.
Foram ouvidas pouco mais de 300 mulheres de todas as regiões brasileiras, sendo que a pesquisa foi realizada por meio de um painel nacional online com mães de todas as idades e números de filhos, nas classes A, B e C. Os temas abordados foram lifestyle, compras e consumo, universo online, sentimentos, auto conceito, percepções, interesses gerais e específicos, desafios, diferenças comportamentais, atuação e participação nas redes sociais. Da amostra ouvida, 6 em cada 10 mães já tem filhos e não quer ter mais; 3 em cada 10 são mães e querem ter mais filhos; enquanto 1 em cada 10 tem filhos e encontra-se grávida.

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