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Investimentos em telecom devem cair



A banda larga, fixa e móvel, continuará sendo o grande motivador dos investimentos em telecomunicações no país em 2009, de acordo com a pesquisa Banco de Dados de Mercado -7.ª Fase, realizada para a Abeprest – Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática. No entanto, o estudo aponta para uma redução nos investimentos totais das operadoras neste ano, que deverão ficar entre R$ 13,2 bilhões e R$ 14,7 bilhões – em 2008, eles atingiram R$ 15 bilhões.

 

Desse total, mais de R$ 4,4 bilhões serão destinados à prestação de serviços de instalação, construção, expansão, manutenção e operação de redes. Esse valor representa uma queda de 4,6% em relação aos investimentos nesses serviços em 2008. E reflete duas tendências principais: a diminuição dos investimentos em instalação de redes celulares 3G (que provocaram um pico no setor no ano passado) e a projeção mais conservadora das operadoras, em função da crise econômica.

 

Por outro lado, a portabilidade numérica é um elemento novo no cenário de telecom do país, que traz um desafio operacional para as operadoras fixas e maior pressão por rentabilidade e fidelização de clientes, nas celulares. Nos dois segmentos, a expectativa é que a concorrência entre as operadoras continuará acirrada e que novas fusões e aquisições de empresas deverão ocorrer em 2009.

 

Triple play e 3G – A pesquisa da Abeprest revela que as operadoras fixas deverão manter seus investimentos em serviços de rede em patamares semelhantes aos de 2008 – com um pequeno crescimento, de 1,3%. A demanda será originada, principalmente, pela necessidade de banda larga para a oferta de serviços triple play (voz, vídeo e internet), via tecnologias ADSL e de fibra óptica, e também de novos serviços, como IPTV. Além disso, as operadoras fixas tendem a continuar investindo no upgrade de suas redes para NGN (rede de próxima geração) e em projetos destinados a levar a fibra óptica até o assinante (FTTH).

 

Já as operadoras móveis deverão reduzir os investimentos em prestação de serviços em cerca de 13%, em relação ao ano passado. Apesar disso, o estudo mostra que elas continuarão investindo na implantação de redes 3G para a oferta de serviços de banda larga móvel, especialmente neste primeiro semestre. E devem investir também na atualização do seu backhaul, hoje considerado o gargalo dos serviços móveis (na área de transmissão).

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