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Licitações de 3G arrecadam R$ 2,44 bi



O primeiro dia da licitação para as faixas de terceira geração (3G) da telefonia celular arrecadou R$ 2.446.456.000,00, o que representa um ágio médio de 153,79%. Os quatro lotes referentes à área que cobre os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe foram adquiridos com ágio médio de 160,45%. A Claro ofertou R$ 612.000.000,00 pela banda I e pagará ágio de 273,92%. A Tim adquiriu a banda G por R$ 528.000.000,00 (ágio de 222,60%). A Oi pagará R$ 467.900.000,00 (ágio de 90,59%) pela banda F e a Vivo venceu a banda J com R$ 310.356.000,00 (ágio de 89,62%).


A Vivo também levou a banda J na área de prestação que cobre o Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná (exceto Londrina e Tamarana), Mato Grosso do Sul (exceto Paranaíba), Mato Grosso, Goiás (exceto Buriti Alegre, Cachoeira Dourada, Inaciolândia, Itumbiara, Paranaiguara e São Simão), Tocantins, Rondônia e Acre por R$ 528.200.000,00 (ágio de 132,20%). Para acompanhar o resultado de cada lote, clique aqui. Oito grupos empresariais (Brasil Telecom, Claro, CTBC, Nextel, Telemig, Tim, Oi e Vivo) disputam os 36 lotes que têm, somados, valor mínimo de R$ 2,8 bilhões. A licitação continuará hoje no Auditório do Espaço Cultural Anatel, situado no Bloco C, Quadra 6, Setor de Autarquias Sul, em Brasília (DF).


Entre as novidades desta licitação encontram-se as obrigações de abrangência na prestação do serviço a serem cumpridas nos primeiros oito anos após a assinatura dos termos de autorização. A Anatel optou por enfatizar as obrigações, em especial aquelas que dizem respeito à cobertura dos pequenos municípios. Esses compromissos permitirão que, nos próximos dois anos, 1.836 municípios que ainda não têm telefonia móvel passem a contar com o serviço, permitindo o atendimento a cerca de 17 milhões de pessoas. Para atender aos municípios menores, as operadoras poderão optar por utilizar rede particular – nesse caso, cada empresa terá obrigação de atender a 25% das cidades da região – ou por rede compartilhada, operada por terceiros – dessa forma, as autorizadas das quatro faixas deverão cobrir 100% dos municípios da região.


Em dois anos, todas as capitais dos estados, o Distrito Federal e as cidades com mais de 500 mil habitantes terão cobertura total (por definição, cobertura total corresponde a 80% da área urbana) para serviços de banda larga móvel. Ao fim de quatro anos, todos os municípios com mais de 200 mil habitantes deverão estar cobertos pela banda larga sem fio. Passados cinco anos, 50% dos municípios com população entre 30 mil e 100 mil habitantes e 100% daqueles acima desta faixa estarão aptos a utilizar esses serviços. Ao fim do oitavo ano, pelo menos 60% dos municípios com menos de 30 mil habitantes terão a tecnologia disponível. Ao todo, cerca de 3.800 municípios brasileiros serão atendidos com os serviços de banda larga sem fio.


Outra novidade do edital é a junção de áreas de prestação de elevado interesse com áreas menos atrativas. As prestadoras que obtiverem o lote referente à Região Metropolitana de São Paulo deverão adquirir, também, lotes da Região Amazônica (Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão e Roraima). As adquirentes dos lotes que cobrirem o interior paulista deverão, por sua vez, comprar faixas na Região Nordeste.

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