O canal para quem respira cliente.

Pesquisar
Close this search box.

Lugar de criança é na escola

A Fundação Telefônica Vivo, em parceria com o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho), mais o apoio da Rede ANDI Brasil, lança a iniciativa colaborativa nacional, “É da Nossa Conta! Sem Trabalho Infantil e pelo Trabalho Adolescente Protegido”. A nova edição da campanha, iniciada em 2012, pretende mobilizar a sociedade para o enfrentamento do trabalho infantil e esclarecer as condições para a contratação legal de adolescentes para o mercado de trabalho.
Segundo dados do IBGE, no Brasil há 3,4 milhões de crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos trabalham. A situação é bastante crítica nas regiões Norte e Nordeste, onde vivem 1,4 milhão desses meninos e meninas. Para mobilizar a sociedade em torno do tema, a campanha pretende envolver diversos públicos, incluindo adolescentes, jovens, especialistas no assunto, comunicadores, operadores do sistema de garantia de direitos, pais e responsáveis. 
A estratégia é propor aos cidadãos tornarem-se agentes multiplicadores, produzindo e compartilhando informações nas redes sociais. Os atores Lázaro Ramos, que também é embaixador do UNICEF, Priscila Fantin, Ângelo Paes Leme e Francisco Cuoco apoiam a causa e gravaram vídeos para a campanha. 
“Este ano direcionaremos os esforços para o Norte e o Nordeste, áreas historicamente com os maiores índices de trabalho infantil. Por isso, escolhemos como palco para o lançamento da campanha a cidade de Salvador”, diz Françoise Trapenard, presidente da Fundação Telefônica Vivo. “Queremos mobilizar a sociedade quanto ao tema do trabalho infantil e garantir aos adolescentes um trabalho protegido, de forma que possam aprender uma profissão sem correr riscos ou prejudicar os estudos.” completa.
O mote “É da Nossa Conta”, lançado na edição passada da campanha, foi mantido pela grande identificação e associação do público para com o projeto, além de chamar a atenção para o aspecto da corresponsabilização da sociedade civil e do Estado. “Destacamos um problema que se tornou opaco e culturalmente aceito, mas que de fato atinge milhares de crianças. É da minha conta, da sua e da conta de todos os brasileiros.” completa Françoise.
“Essa campanha é muito importante e oportuna. Os governos e a sociedade precisam estar fortemente envolvidos no enfrentamento do trabalho infantil e percebê-lo como um obstáculo para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes, principalmente do direito à educação”, diz Gary Stahl, representante do UNICEF no Brasil. “O trabalho infantil ainda é uma das causas que impedem a frequência escolar e a aprendizagem de milhares de meninas e meninos. Muitas crianças acabam deixando a escola para trabalhar e ajudar na renda familiar ou mesmo para cuidar dos serviços domésticos.” finaliza.
Estruturada a partir da Rede Promenino (portal de notícias e rede social da Fundação Telefônica ficado na discussão do tema do trabalho infantil e adolescente), por meio de seus perfis nas redes sociais, plataforma e site, a campanha tem a internet como principal plataforma. No entanto, prevê ainda ações de mobilização presencial em 10 cidades do Norte e Nordeste até o final do ano. São elas: Salvador, Fortaleza, São Luís, Recife, Maceió, Aracaju, Rio Branco, Manaus, Porto Velho e Belém.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima