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M-commerce segue avançando

As compras efetuadas via smartphones corresponderam a mais de 1/3 do total de pedidos do comércio eletrônico no Brasil em 2018, aponta a Ebit | Nielsen. No ano passado, em média, 35% dos pedidos (40,3 milhões) e 31,3% do faturamento do setor (R$16,7 bilhões) foram provenientes do m-commerce. Os dados constam no relatório Webshoppers 39.
Assim, o m-commerce é um dos principais responsáveis pelo crescimento nominal de 12% registrado pelo comércio eletrônico no ano passado. O setor faturou R$53,2 bilhões, com 123 milhões de pedidos, 11% a mais do que no ano anterior. O tíquete médio de compras foi de R$434, ligeira alta de 1%. Para 2019, a expectativa é de expansão de 15%, com vendas totais de R$61,2 bilhões. Os pedidos devem ser 12% maiores, 137 milhões, e o tíquete médio em torno de R$447, aumento de 3%.
“O m-commerce vem se mostrando a grande via de democratização do e-commerce. Em 2018, registramos 10 milhões de consumidores que fizeram uma compra online pela primeira vez, incluídos digitalmente a partir da expansão do mercado de smartphones e do acesso à banda larga”, afirma Ana Szasz, head da Ebit | Nielsen.
As categorias responsáveis pela expressiva alta de pedidos no m-commerce são Perfumaria, Cosméticos & Saúde (com 51% de crescimento), Informática (27%), Alimentos & Bebidas (23%), além de Moda & Acessórios (+6%), Esporte & Lazer (+10%) e Casa & Decoração (+16%). A democratização do e-commerce também pode ser notada pelo avanço para além do Centro-Sul, em especial no Norte (+22%) e, principalmente, no Nordeste (27%). O faturamento foi de R$7 bilhões em 2018, na soma dos estados nordestinos, o que representa 13,2% do total geral.
“Ainda é pouco na comparação com o Sudeste, que concentra quase 60% das compras, mas houve um salto expressivo de 2,3 pontos percentuais em relação a 2017. O Nordeste tem uma demanda reprimida e, por consequência, muito espaço para crescer, especialmente para empresas de logística e operação, já que é a região do Brasil que registra a menor taxa de produtos entregues dentro do prazo (81%), abaixo da média nacional, que é de 86%”, explica.
CATEGORIAS
A categoria campeã em faturamento total em 2018 foi a de Eletrodomésticos, com 19,6% de importância no mercado, seguida de perto por Telefonia & Celulares, com 18,2% (contra 21,2% em 2017). Completam o top 5 Casa & Decoração, Informática e Eletrônicos.
Como o grande destaque do crescimento do mercado em 2018 foi o número absoluto de pedidos, é o ranking das categorias mais pedidas que chama a atenção. Liderando o pódio está a campeã Perfumaria, Cosméticos & Saúde, com 16,4% de participação em pedidos (4,4 pontos percentuais a mais de pedidos em relação à  2017), seguida de Moda & Acessórios, com 13,6%. As duas primeiras, principalmente, ajudam a explicar o crescimento menor no ticket médio de um ano para outro.
Completam o ranking das mais pedidas em 2018 Casa & Decoração, com 11,1%, Eletrodomésticos, com 10,6% (campeã no ranking de faturamento) e Livros, Assinaturas & Apostilas, com 7,5%, outra categoria com um ticket médio não muito alto.
CROSS BORDER TRADE
As compras realizadas por brasileiros em e-commerces internacionais totalizaram US$ 2,1 bilhões em 2018, queda de 22,2%. Considerando a alta acumulada do dólar no ano, convertendo para o valor médio em reais, a queda foi um pouco menor, 10,9%. O número de pedidos caiu 6%, de 73,8 milhões para 69,4 milhões, e o tíquete médio baixou 17,2%, de US$36,79 para US$30,48. Entretanto, o número de consumidores que efetuaram pelo menos 1 compra cross border trade cresceu 3%, comparando com o ano anterior, para 23,1 milhões.
De acordo com Ana Szasz, o cenário de  queda está ligado ao preço do dólar e o consequente aumento de preços. Em 2017, a cotação média do dólar no Brasil foi de R$3,19, já em 2018 saltou para R$3,65 (média), uma alta de 14,4%. “Vale pontuar também que, em agosto do ano passado, os Correios passaram a taxar os consumidores por compras internacionais com um valor fixo de R$15”, explica a head da Ebit | Nielsen.

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M-commerce segue avançando

Investimentos contínuos em infraestrutura digital, melhorias no acesso à internet móvel, menor custo de planos de dados e a rápida adoção de smartphones têm sido os principais impulsionadores do crescimento do comércio móvel na América Latina, de acordo com o último relatório “Latin America Ecommerce”, da eMarketer, apresentado em agosto, em que a Logan, foi uma das principais fontes. No Brasil, dos 52,3 milhões de compradores digitais em 2018, a expectativa é que esse número aumente para 60,4 milhões em 2022. Até lá, mais de um terço (34,8%) da população do país terá feito pelo menos uma compra digital através de qualquer dispositivo.
Além disso, este ano, pela primeira vez, o mobile representará mais de um quarto (27,5%) das vendas no varejo de comércio eletrônico na região, atingindo US$ 14,62 bilhões. Ao longo de um ano, as compras feitas via smartphones no país aumentaram de 21,2% para 32,8%. Para esse ano, ainda, estima-se que três de cada dez vendas do varejo eletrônico sejam feitas em dispositivos móveis (30,2%) e que, até 2022, essa proporção suba para 4/10 (39,1%). As mulheres (37,3%) foram muito mais propensas do que os homens (28,5%) para fazer uma compra digital em seu smartphone. O público mais jovem, pessoas entre 18 e 34 anos, lidera o volume de compras nesta modalidade, representando quase metade (48,3%) das transações, contra 11,4% dos compradores digitais com 55 anos ou mais.
A pesquisa também revela que o menor nível socioeconômico (38,2%) de compradores digitais fizeram mais que o dobro do número de compras em seus smartphones em comparação com outros dispositivos (17,5%). Isto se dá devido ao fato de os compradores digitais das classes C, D e E analisados não possuírem internet disponível ou conexão de boa qualidade em casa. Dessa forma, o acesso à rede desse grupo se resumiu aos smartphones, enquanto o das classes A e B brasileira geralmente se restringir mais aos desktops e laptops, o equivalente a 82,5% nos últimos 12 meses.
“Antes, as pessoas achavam que as conversões ocorriam apenas em computadores e consideravam a publicidade móvel como uma maneira de atrair a atenção de novos clientes em potencial”, diz Ignacio Álvarez Sáez, CGO da Logan. Atualmente, essa mentalidade mudou, já que “um número crescente de compras é feito em dispositivos móveis”.

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