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M-payment ainda enfrenta barreiras



Já há alguns anos o mercado vem falando das vantagens do mobile payment, que por sinal são muitas. Para as empresas ele leva a uma redução de custo com hardware, mais opções de pagamentos, menor tempo nas transações e a consequente diminuição de filas. Para os clientes pode levar a uma maior organização de meios de pagamento, maior disponibilidade de serviços e menos tempo na fila. No entanto, a tecnologia que prometia revolucionar o mercado de consumo ainda não pegou. Na visão de Juvenal da Silva Pereira, gerente executivo da diretoria de tecnologia do Banco do Brasil, o principal entrave para que a adoção seja total é o amadurecimento tecnológico e do modelo de negócio. “Apesar de algumas empresas já oferecerem o serviço, o modelo de negócio não é ideal e a aceitação ainda é restrita. Por esses motivos o apelo aos clientes para adesão é pequeno e guiado apenas pela novidade”, afirmou em entrevista exclusiva ao portal ClienteSA.

 

ClienteSA – O uso do mobile payments chegará a ser massificado?
Juvenal Pereira: Como o uso de mobile no Brasil já é massificado, falta acertamos o modelo de negócio e tecnológico com o apelo necessário a essa adoção. No Banco do Brasil tivemos um crescimento exponencial na adoção no mobile banking. Esse crescimento deve se repetir com mobile payment.

 

Por que a tecnologia ainda não “pegou” no Brasil?

Apesar de algumas empresas já oferecerem o serviço, o modelo de negócio não é ideal e a aceitação ainda é restrita. Por esses motivos o apelo aos clientes para adesão é pequeno e guiado apenas pela novidade. Modelos baseados em NFC enfrentam o problema de disponibilidade e preço de dispositivos com essa tecnologia, por enquanto.

 

Quais são os desafios?

O mobile payment enfrenta problemas com a fragmentação de serviços, pois existem diferentes propostas de diferentes provedores. Isso demonstra a necessidade de um alinhamento entre os principais atores como bancos, operadoras, bandeiras e redes de cartão. Outro assunto de extrema importância é a regulamentação que está em andamento. A partir dos pontos anteriores, será possível a definição de um modelo de negócio. Esse é um dos maiores desafios.

 

Junto aos clientes, como fazer para disseminar essa tecnologia?

Oferecer vantagens reais na utilização desse novo meio de pagamento é o primeiro passo. Outro ponto é não restringir sua utilização a uma tecnologia específica.

 

Quando realmente devemos ter um grande número de pessoas utilizando o m-payment no Brasil?

A adoção do mobile payment deve acelerar bastante quando houver regulamentação definida. Contudo, iniciativas pontuais podem se destacar em breve.

 

O que vocês têm feito em m-payment?

Estamos em uma fase de pesquisa intensa. Nessa fase, unimos diversas iniciativas em uma equipe multidisciplinar. Estamos acompanhando o andamento da regulamentação e de iniciativas externas. Aprendemos muito com o Visa Mobile Pay e com a parceria que resultou no Oi Paggo.

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