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A Oi e a Portugal Telecom anunciaram, hoje (2), a celebração de memorando de entendimentos para a união das atividades. A operação prevê a criação de uma nova empresa, ainda denominada CorpCo e que terá um novo nome escolhido. Essa companhia consolida a aliança industrial firmada pelas duas operadoras em 2010 e passa a ser uma empresa de capital pulverizado no mercado de capitais com apenas uma única classe de ações com direito a voto, garantindo dessa forma um alinhamento dos interesses da totalidade dos acionistas. 
A nova empresa será cotada nas bolsas do Brasil (Novo Mercado), Nova York (NYSE) e de Lisboa (Euronext), mantendo os compromissos já seguidos tanto pela Oi quanto pela Portugal Telecom de praticar os mais elevados padrões de boa governança e transparência com os mercados. Nesta nova composição, os dividendos serão igualitários para todos os acionistas. A nova entidade terá uma base acionista internacional diversificada e deverá haver aumento de liquidez.  
“A ambição é estar entre os maiores players globais, assumindo uma vocação multinacional, desde a primeira hora, num setor em profunda transformação e afirmando-se como uma referência em termos de inovação tecnológica, excelência operacional e criação de valor ao acionista”, afirma Zeinal Bava, presidente da Portugal Telecom e da Oi, escolhido também para ser o CEO da nova empresa.
A nova empresa nasce com raiz nos países de língua portuguesa e num mercado de 260 milhões de pessoas. A empresa já surge entre as 20 maiores do mundo, com mais de 100 milhões de clientes, 30 mil colaboradores e presença em quatro continentes. Esse ponto de partida já coloca a CorpCo em posição privilegiada no mercado mundial de telecomunicações.
Como parte da operação, pretende-se realizar um aumento de capital da Oi no valor mínimo de R$ 13,1 bilhões, com o objetivo de alcançar R$ 14,1 bilhões. Sendo que considerando o valor o mínimo de R$ 7 bilhões, podendo chegar a R$ 8 bilhões, em dinheiro e R$ 6,1 bilhões em ativos da Portugal Telecom, excluindo a operação da Oi e da Contax. 
Este aumento de capital vai melhorar a flexibilidade financeira do grupo, reduzindo assim o risco financeiro da companhia e permitindo que a empresa continue a investir no crescimento de seu negócio. Iniciativas como o reforço continuado da disciplina financeira, a monetização das sinergias e uma aposta inequívoca na excelência operacional possibilitam a confiança no aumento da geração de caixa da nova empresa e redução da dívida no futuro. Somente os ganhos resultantes das sinergias entre as duas operações estão estimados em R$ 5,5 bilhões. 
A conclusão da operação está condicionada às devidas aprovações tanto de instituições regulatórias como dos fóruns de acionistas nos dois países. A previsão é de conclusão da operação até o final do primeiro semestre de 2014.
Depois de mais de dois anos de trabalho no âmbito dessa parceria industrial, verificou-se que existe um potencial significativo de criação de valor através da combinação da Oi e da Portugal Telecom, o que levou as companhias a optarem pela criação da nova empresa. 
“O setor de telecomunicações caminha no sentido de ter empresas com escala e diversificação geográfica e de serviços, o que reduz o risco de execução operacional e financeira. Num contexto de evidente consolidação setorial em nível mundial, chegou o momento de darmos mais um passo decisivo no processo de construção da aliança entre a Oi e a Portugal Telecom, construindo um projeto industrial independente com escala mundial, abrangendo 250 milhões de habitantes e mais de 100 milhões de clientes”, afirma Bava.
Esta nova empresa contará com uma equipe de gestão coesa e única, com larga experiência da gestão de operações integradas e que procurará maximizar sinergias e criar valor ao acionista. No Brasil, a empresa continuará operando com o nome Oi, e, em Portugal, com o nome Portugal Telecom, enquanto o novo nome não é escolhido.
“A nova companhia terá uma posição única nos mercados estratégicos onde opera, apresentado um potencial de crescimento significativo no Brasil, através de uma aposta na convergência e na mobilidade, bem como capitalizando a liderança tecnológica e de inovação que possui em Portugal”, acrescenta o executivo.

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